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Artigos

  • Coisa nossa

    O Globo, em 06/06/2015

    Condenado fazendo comício político, usando blog para comentar os acontecimentos, dando orientações sobre votações no Congresso, são coisas nossas e apartidárias. Não é apenas José Dirceu quem tem blog, seu delator Roberto Jefferson também, e ambos participam ativamente da política, dando palpites sobre o que está acontecendo, contra ou a favor do governo.

  • Faltam Newtons e Darwins

    Folha de S. Paulo, em 05/06/2015

    O Brasil é um país de contrastes. Aliás, contrastes e surpresas. Veja-se o caso do ajuste fiscal. O governo realiza um corte profundo nos investimentos sociais, pegando inclusive a educação. No barato, cerca de R$ 9 bilhões foram subtraídos dos projetos governamentais, sacrificando a extensão de metas como Fies e Pronatec, ambos fartamente referidos na campanha eleitoral.

  • Hora de definição

    O Globo, em 05/06/2015

    Mesmo que as manobras políticas da Câmara e do Senado sejam mais consequências da tentativa de seus presidentes de pressionar o Palácio do Planalto do que de melhorar nossa legislação, o resultado de debates de temas que o Congresso evita há muito tempo, como a redução da maioridade penal, ou a reforma política, pode ser positivo, pois obriga os políticos a um posicionamento mais claro, e o Executivo a negociar com o Congresso para, no limite, não perder parte de seus poderes.

  • Em causa própria

    O Globo, em 04/06/2015

    É impressionante como o PT confunde nas mínimas coisas o público com o privado. Agora vem o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Edinho Silva anunciar que orientou a Caixa Econômica e o Banco do Brasil a veicularem campanhas publicitárias a favor de uma “cultura da paz” entre os brasileiros.

  • Proibido para coroas

    O Globo, em 04/06/2015

    Vivemos todo tipo de preconceito. De cor, status social, sexo, religião e até um discreto deboche contra os baixinhos. Agora, parece que se arma no horizonte uma animosidade contra os mais velhos, que costumamos chamar carinhosamente de "coroas".

  • Um Estado Islâmico para ficar

    Jornal do Commercio (RJ), em 04/06/2015

    Ao contrário da primeira expectativa, as últimas semanas só estão confirmando o avanço e o assento territorial do Estado Islâmico, estendido, agora, à cidade-chave de Palmira, já no próprio eixo da Síria. Trava-se, ao mesmo tempo, a cruzada proposta por Obama, em conjunto com os Estados europeus, quanto ao esmagamento irredutível do "Estado" terrorista. Ainda dentro da segurança de sua erradicação e da torna ao equilíbrio internacional de todo o Oriente Médio, Obama acaba de reiterar, com datas certas, a retirada das tropas do Iraque e do Afeganistão, na réplica contundente ao expansionismo do governo Bush. 

  • Califado Digital

    O Globo, em 03/06/2015

    Erram os que definem o Estado Islâmico (EI) como se fosse um movimento de pura barbárie e violência, força retrógrada, sem inteligência e apenas autodestrutiva. Não deixa de ser um pouco disso tudo, é bem verdade, embora seja algo mais denso, articulado e perigoso.

     

  • Atrás de um motivo

    O Globo, em 03/06/2015

    A discussão é antiga, mas está de volta agora, depois da série de ataques praticados por jovens assaltantes no Rio. São muitas as questões. Como se explica esse fenômeno em que a violência vem acompanhada de ódio gratuito e requintes de crueldade?

  • Quem tem a força?

    O Globo, em 03/06/2015

    Continua tensa a relação do Palácio do Planalto com os presidentes das duas Casas do Congresso, que buscam novos meios para reduzir o poder da presidente Dilma. Por que será que os presidentes da Câmara e do Senado estão apresentando uma proposta de controle pelo Congresso da indicação dos dirigentes de empresas estatais se a lei já prevê isso, pelo menos para todas as instituições financeiras públicas como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)?

  • Revoluções e reformas

    Folha de S.Paulo(RJ), em 02/06/2015

    Sem nunca falar em reformas e muito menos em revolução, Juscelino Kubitschek conseguira subverter as estruturas básicas da nação, através de seu Programa de Metas. Não mexera no estatuto do campo, não tocara na propriedade privada, não armara esquemas militares paralelos enfim, não se apoiara no tripé clássico de qualquer movimento reformista ou revolucionário.

  • O Senado se posiciona

    O Globo, em 02/06/2015

    De todos os pontos da reforma política, apenas aqueles que são fundamentais para as eleições municipais, e por isso têm que entrar em vigor um ano antes, serão apreciados pelo Senado com pressa. O presidente do Senado, Renan* Calheiros, que disputa o protagonismo no Congresso com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, tem ideias próprias sobre temas da reforma e promete tentar interferir para alterar o atual sistema político-partidário, que considerou "anacrônico e ultrapassado" 

  • A força avulsa

    O Globo, em 31/05/2015

    A medida mais impactante aprovada na reforma política que está em curso no Congresso foi o fim da reeleição, que tem forte apelo popular, pois a reeleição acabou virando símbolo de abuso de poder do mandante da hora, especialmente depois de a reeleição de Dilma Roussef estar atrelada a um estelionato eleitoral claro.

  • Fofoca contra a Fifa

    Folha de S.Paulo (RJ), em 31/05/2015

    Ao longo da história, os fofoqueiros de todo o mundo quando querem denegrir um homem, sobretudo quando esse homem é uma autoridade, costumam iniciar a maledicência com um aviso cauteloso: "conto o milagre mas não conto o santo".

  • As Bienais e as vanguardas

    Folha de São Paulo, em 31/05/2015

    A Bienal de Veneza deste ano, inaugurada no dia 9 de maio, é mais um acontecimento do chamado campo das artes plásticas que leva à reflexão as pessoas que se interessam por esse tipo de expressão artística.

  • Desafios democráticos

    O Globo, em 30/05/2015

    Diante da reação negativa na opinião pública que a manutenção das coligações proporcionais e a aprovação de cláusula frouxa de (mau) desempenho provocaram, o presidente da Câmara Eduardo Cunha já anuncia uma nova rodada de votações para tornar mais rígidas as regras de acesso ao Fundo Partidário e à propaganda eleitoral de rádio e televisão, com critérios mais consentâneos com a moderna democracia representativa.