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Uma candidatura agregadora
O importante agora será constituir um polo democrático e popular que olhe para as eleições de 2018 com visão de futuro.
O importante agora será constituir um polo democrático e popular que olhe para as eleições de 2018 com visão de futuro.
Os bons indicadores da economia, sinalizando o fim da recessão e uma retomada lenta do crescimento, chegaram em boa hora para o presidente Temer, às vésperas de enfrentar uma segunda denúncia do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot.
O impacto da Lava Jato, envolvendo a prisão de múltiplos líderes partidários, levou, em toda tentativa de reorganização, ao estilhaço das siglas, ou às imitações estritas de legendas externas. Aí está o Podemos, a encarar uma possível “terceira via” de mobilização da política. Deparamos, ao mesmo tempo, a defesa dos minipartidos, no suposto de que a verdadeira diferença programática depende de minorias afinadas com o novo horizonte político. Aí está, por outro lado, a multiplicidade de possíveis aliciamentos no centro, vinda das migrações e conflitos oriundos de inevitáveis rusgas de um situacionismo enraizado no sistema.
O especialista Carlos Quesada, diretor dos Direitos Humanos, de Washington, afirma que “o debate racial nos Estados Unidos piorou. E há uma preocupação excessiva no assunto”. E as supremacias brancas recorrem a testes de DNA para determinar “pureza”.
Não foi só o PT que deixou órfãos seus seguidores bem intencionados. O PSDB errou, sim, e muito. E não apenas agora.
A preocupação do presidente é aliciar apoio no Congresso para evitar que a nova denúncia da Procuradoria contra ele chegue ao Supremo.
Há uma razão pragmática para que não se chegue a consenso sobre a reforma política, além do simples fato de que a maioria dos deputados não quer mudar o sistema que os elegeu. Mas o PRB e o PR, que juntos somam 60 votos na Câmara, têm uma motivação a mais. Eles contam em suas fileiras, respectivamente, com puxadores de votos como o deputado mais votado do país, Celso Russomano, com 1.524.286 votos, e o segundo mais votado, Tiririca, que teve 1.016.796 votos.
Um dos graves problemas que provoca a mudança na prática da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a possibilidade de prisão de um réu condenado em segunda instância é a assimetria de decisões com os órgãos recursais.
A possibilidade de mandar para a cadeia um réu condenado em segunda instância, aprovada pelo plenário do Supremo Tribunal Federal no ano passado, é uma das questões fundamentais da disputa político-jurídica que se trava no momento em que a Operação Lava Jato está sob ataque.
A tecnologia está mudando a educação, não apenas na organização, escolha e disponibilidade dos conteúdos, mas também na distribuição. Isso obriga instituições de ensino a se adaptarem, ou vão fracassar nos novos conceitos da sociedade digital. Um dos objetivos da educação é desenvolver a capacidade de tomar decisões conscientes, formar o cidadão para a sociedade, tornando-os mais críticos sobre assuntos do cotidiano.
No âmbito político, a Associação Brasileira Mantenedora de Ensino Superior (ABMES) registra uma trajetória de 35 anos de luta pelos interesses legítimos das instituições mantenedoras e mantidas, tendo como norte a defesa da livre iniciativa na educação. Merece registro o esforço do atual presidente Janguiê Diniz em promover a articulação do setor com os órgãos governamentais. Com uma atuação combativa, ousada, firme e independente, atuando com ética e responsabilidade. Apresentando sempre novas propostas para a melhoria do ensino superior, a atual gestão enverga a necessária postura negociadora sem subserviência.
Embora nos últimos dias dois dos principais personagens da Operação Lava Jato, o Juiz Sérgio Moro e o Procurador-Geral da República Rodrigo Janot, tenham comentado, em público ou privadamente, que é possível antever o fim da maior operação anticorrupção já realizada no país, é bastante improvável que ela se encerre este ano, e muito menos em outubro, como foi atribuído ao Juiz Sérgio Moro.
No dia 25 de agosto de 1992, portanto há 25 anos, alguns dos ministros do governo do então presidente Fernando Collor, entre eles Marcílio Marques Moreira (Economia, Fazenda e Planejamento), Celso Lafer (Relações Exteriores), Célio Borja (Justiça) e Jorge Bornhausen (Governo) emitiram um comunicado em defesa da governabilidade, comprometendo-se a permanecer em seus cargos até o fim do eventual processo de impeachment.
Depois de uma existência fecunda de mais de 20 anos (estive na cerimônia do seu lançamento), pode-se afirmar o sucesso do Canal Futura pelo fato de ser conhecido de 46% da nossa população, cumprindo o papel de uma verdadeira Escola sem Paredes.
Embora não seja a motivação central do livro, “Ele, Shakespeare, visto por nós, os advogados”, da Edições de Janeiro, a ser lançado amanhã, traz em dois de seus 18 textos reunidos reflexões sobre os dias atuais de nossa crise política, fazendo paralelos com “o complexo quadro das paixões, motivações, comportamentos, e grandeza e a mesquinhez humana”, abordado na obra de Shakespeare segundo definição do editor José Luis Alqueres, que organizou o livro juntamente com o advogado e professor José Roberto Castro Neves, um bardólatra assumido, que o considera “possivelmente o melhor intérprete da humanidade”.