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"Autofagia" no STF
Não há dúvida de que o presidente Bolsonaro se acha acima das leis, não gosta desse sistema republicano de pesos e contrapesos que dá limitações a seus poderes pelo Legislativo e Judiciário.
Não há dúvida de que o presidente Bolsonaro se acha acima das leis, não gosta desse sistema republicano de pesos e contrapesos que dá limitações a seus poderes pelo Legislativo e Judiciário.
Brasília parece que vive em outra realidade nesta pandemia.
Enquanto Roma ardia em pavoroso incêndio, Nero tocava lira ou outro instrumento.
Na metade de seu mandato, o presidente Bolsonaro abre mão de pilares de sua eleição para tentar um voo populista mais amplo.
Se o Rio não chegou ao fundo do poço, é porque o nosso poço não tem fundo.
O ministro Paulo Guedes trava com o presidente Bolsonaro um jogo bruto que se revela na gíria futebolística que ambos usam para dar seus recados.
A dificuldade de implementar o Renda Brasil deixa o presidente Bolsonaro em uma situação muito difícil.
O Rio é hoje conhecido por abrigar, modéstia à parte, alguns dos piores políticos do Brasil.
Foi o vice-presidente Hamilton Mourão quem candidamente definiu a situação: a decisão econômica é fácil, mas “tem política por trás disso”.
A cada dia, recebemos melhores notícias sobre a queda no número de vítimas da Covid-19.
Só um presidente sem noção do cargo que ocupa e de suas responsabilidades pode incentivar os políticos a derrubarem o veto dele mesmo no projeto de lei que perdoa as dívidas das igrejas.
Lendo sobre as mentiras do presidente dos Estados Unidos Donald Trump sobre Covid-19 me veio à mente o livro sobre a mentira como instrumento de política internacional de John Mearsheimer, professor de ciência política e co-diretor do Programa em Política de Segurança Internacional na Universidade de Chicago, publicado no Brasil pela Editora Zahar.
A sugestão para que o presidente Bolsonaro deixe para marcar o depoimento na Polícia Federal exigido pela decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello apenas quando o decano da Corte já tiver se aposentado, em novembro, denota insegurança, e só faz enfraquecê-lo.
Há uma gritaria danada sobre o aumento do preço do arroz, que figura na cesta básica e em nossa cultura alimentar, indispensável em nossas mesas e nas do mundo todo.