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Pacote diabólico
Podemos garantir que a extinção da Secretaria estadual de Cultura não representa nenhuma economia apreciável.
Podemos garantir que a extinção da Secretaria estadual de Cultura não representa nenhuma economia apreciável.
Uma onda de insânia, um tsunami moral e financeiro fizeram o Rio de Janeiro dar um tiro no próprio pé. Depois do sucesso indiscutível da Olimpíada (sucesso efêmero, mesmo assim grandioso), a cidade, que continua sendo a capital cultural do Brasil, cantada por gregos e troianos como a mais maravilhosa do mundo em sua parte panorâmica, está amargando os piores momentos da sua história, o inverno de nosso descontentamento ("The winter of our discontent"), que já se transformou num inferno de nossa vergonha.
Mudar é próprio da existência. Tanto muda a natureza como mudamos nós, a sociedade e a cultura; e, se há o que muda independentemente da nossa vontade, há o que mudamos nós, por nossa própria determinação.
O difícil era imaginar a dimensão das tenebrosas transações de Cabral, mesmo em se tratando de um exibicionista que gostava de posar para fotos de sua ostentação.
Há certos momentos em que devemos deixar o conforto das nossas vidas para experimentar novas emoções. Sobretudo se é para conhecer projetos altamente enriquecedores, como o que acabo de conhecer.
Medidas de Pezão não levam em conta as absurdas distorções da administração estadual, ou seja, da própria casa por onde deveriam começar os cortes.
No quadro da nossa perspectiva política, deparamos ineditamente, de parte do governo, o estrito assento sobre a defesa de uma estabilidade absolutamente não programática. Mal despontam rumos, a não ser o de decidir inercialmente em favor de menos governo. Tal implica a drástica redução de secretarias de Estado, bem como o congelamento das apropriações orçamentárias.
A ressalva do governador do Rio de que a União só poderá ajudar os governos em dificuldades financeiras se fizer ele mesmo seu ajuste fiscal, iniciado com o pacote de teto de gastos, é uma demonstração de que estamos chegando num ponto crítico que nos aproxima mais da Grécia, que quebrou antes de iniciar seu programa de ajustes para continuar na União Européia, do que dos poucos países que já conseguiram sair da crise que o mundo enfrenta desde 2008.
O "Manifesto Comunista", escrito por Karl Marx e Friedrich Engels em 1848, deu início a uma visão crítica do regime capitalista. Assim, mudaria a história humana, para o bem e para o mal, durante o último século e meio.
Após a vitória, em seu primeiro pronunciamento como presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump referiu-se várias vezes ao colosso norte-americano que ele pretende recuperar e, se possível, aumentar.
Infelizmente, com alguma exceção, nem sempre honrosa, porque feita por pessoas mal preparadas, para não dizer, entusiasticamente desinformadas do que veio antes, há um desaparecimento gradual e irrestrito da crítica literária cotidiana nos grandes jornais do Rio e São Paulo.
O ministro Teori Zavascki tomou a dianteira mais uma vez para garantir a eficácia de uma decisão fundamental do Supremo Tribunal Federal, que dava margem a incertezas. A confirmação da possibilidade de prisão de condenado em segunda instância evita os recursos protelatórios e torna mais eficaz o combate à corrupção.
O mal é o que ele encarnou, conquistando por meio de um discurso racista, xenófobo, misógino, de ódio étnico, cerca de 60 milhões.
Sem educação de qualidade para todos, não se consegue crescer ao mesmo tempo em que se reduz a desigualdade
O cheque de R$ 1 milhão depositado pelo PMDB na conta do vice-presidente Michel Temer na campanha de 2014 está sendo tratado pela oposição como uma prova irrefutável que também Temer recebeu dinheiro desviado da Petrobras da empreiteira Andrade Gutierrez. Tornou-se um novo foco de desequilíbrio institucional.