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Saudades de Jorge
Jorge: monge beneditino, no coração da pós-modernidade, cujo incenso, na liturgia da palavra, era o cachimbo, ceci n’est pas une pipe, que compunha ao seu redor uma densa névoa...
Jorge: monge beneditino, no coração da pós-modernidade, cujo incenso, na liturgia da palavra, era o cachimbo, ceci n’est pas une pipe, que compunha ao seu redor uma densa névoa...
O título parece de folheto de cordel. Mas faz sentido. Corre em Brasília a informação, que de tão estapafúrdia se confunde com fake news, de que hoje o PT vai registrar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a candidatura do ex-presidente Lula à presidência da República apresentando uma certidão de antecedentes criminais de São Bernardo do Campo, que atesta que Lula não tem condenação nem em primeira nem em segunda instâncias.
No último fim de semana a imprensa noticiou que uma bala perdida atingira uma senhora de 61 anos no leito de um hospital e, com o projétil alojado na cabeça, ela corria o risco de ficar cega do olho direito. “Quando a gente imaginou que ia acontecer isso comigo?”, ela exclamou para o filho após a cirurgia para reconstrução dos ossos do rosto.
À medida que vai se aproximando a data limite para o registro das candidaturas à presidência da República no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a discussão sobre a possibilidade de o ex-presidente Lula vir a ser oficializado pelo PT como candidato provoca polêmicas em várias áreas que serão afetadas pela decisão.
A consultoria Macroplan, especializada em estratégia e cenários futuros, traçou cinco cenários para o governo do Brasil 2019-2022 a partir de duas indagações básicas: o que vai prevalecer, “a sedução do populismo” ou “a saída não-populista”? Ambos têm variantes bem distintas, diz o diretor da consultoria, economista Claudio Poprto, mas hoje “probabilidade idêntica de ocorrer: 50% x 50%”.
Um panorama inquietante. Assim podem ser resumidos os cenários pós-eleição traçados pela consultoria Macroplan, especializada em planejamento, gestão e cenários prospectivos.
Alguns dirão que se trata de uma coluna em causa própria — a dos velhos. Pode ser. Afinal, o tema está na moda. No próximo dia 21, haverá aqui no jornal o seminário “Envelhecimento além das rugas”, com a participação de uma dezena de conhecedores do assunto.
Um aposentado que não parou - Em Los Angeles sou apresentado a W. Frasier, que escreveu durante toda sua vida sobre a conquista do Oeste americano. Seu maior orgulho é ostentar em seu currículo o roteiro de um filme estrelado por Gary Cooper.
Apesar de acusada desde o fim de 2014 de ter “sumido” da vida pública, a candidata da Rede Marina Silva tem uma resiliência incomum, vista como uma política não tradicional, embora tenha sido parlamentar durante muitos mandatos, desde vereadora no Acre até senadora e ministra no governo Lula.
Depois do episódio do Centrão, que, na visão do PDT se ofereceu para apoiar seu candidato apenas para valorizar o apoio que afinal deu ao PSDB, e do PSB, que recuou do apoio previsto por pressão do PT, a campanha à presidência da República de Ciro Gomes luta para desfazer a impressão de que sua candidatura, disputando o segundo lugar com Marina Silva da Rede quando Lula não aparece nas pesquisas eleitorais, perdeu a viabilidade.
É de difícil execução a estratégia de permitir que as assembleias gerais dos sindicatos possam aprovar a volta da contribuição obrigatória, extensível a todos os membros da categoria profissional ou econômica, sugerida pelo candidato à presidência da República do PSDB, Geraldo Alkmin por pressão do presidente do Solidariedade Paulinho da Força.
...imagine nós, homens. Falo por mim, que consulto a minha sobre qualquer coisa importante. A atual indecisão das mulheres em relação às eleições é recorde, e essa inapetência eleitoral explica muito do estado de (des) ânimo geral. Afinal, elas são 52,5% do eleitorado, ou seja, a maioria que determina o resultado final.
A definição dos vices ganhou dimensão maior nesta corrida presidencial devido à indefinição do PT, que pretendia manter em segredo seu Plano B o mais possível, a fim de não oficializar o impedimento do ex-presidente Lula antes de a Justiça Eleitoral se pronunciar.
Incrédulos, assistimos a coisas incríveis. Candidatos que se gabam de não entender nada do que é necessário para governar, ou negam a existência de déficit.
“Vim para confundir, não para explicar”, brincava o velho guerreiro Chacrinha, que parece ter inspirado a estratégia do PT nessa disputa presidencial.