Congresso não quer posições contrárias do STF
STF precisa mudar, mas com debate melhor e menos politizado.
STF precisa mudar, mas com debate melhor e menos politizado.
Recriar o Ministério da Segurança Pública parece um passo importante para viabilizar o plano lançado ontem, que dá a impressão de improvisado, mas aponta um caminho para o combate ao crime organizado
Num Congresso de centro-direita, medidas para conter o déficit fiscal são bem-vindas, mas as pautas de valores sociais são sempre difíceis de passar.
A possibilidade de vitória do candidato de extrema direita na Argentina, Javier Milei, já no primeiro turno da eleição presidencial em outubro, traz à tona a onda direitista que se aproxima.
A decisão do ministro Dias Toffoli de retirar o juiz Appio do julgamento do TRF-4 foi coerente com a medida anterior, em relação à Odebrecht. Ele está numa campanha para acabar com a Lava-Jato e punir os procuradores e o juiz Sergio Moro. Ao anular as provas, ajuda a soltar todos os envolvidos.
O “modelo chinês” não seria simplesmente um “capitalismo de Estado”, mas uma organização social que lida com valores específicos, que não leva em conta “valores universais” como liberdade, direitos humanos, democracia, mas com o que chamam de “valores fundamentais”, como estabilidade, harmonia e desenvolvimento.
Não há dúvida de que o Brasil voltou ao cenário internacional, e no papel de protagonista. Não apenas porque a questão climática nos dá vantagens competitivas formidáveis que estamos sabendo usar, mas também pela importância geopolítica reconhecida pelos Estados Unidos, refletida no acordo firmado entre os dois países sobre a proteção do trabalhador neste mundo cada vez mais digitalizado.
Acho que criar o ministério da Segurança Pública é o caminho mais acertado porque é um tema nacional e urgente para ser tratado. Não para distribuir cargos entre os partidos, e sim para colocar um especialista, pessoa que entenda a questão e possa encaminhar soluções.
O governo petista busca um “engavetador” para chamar de seu. O PGR é o único que pode abrir processo contra o presidente da República, por isso mesmo um posto fundamental e delicado para qualquer presidente
O PGR é o único que tem possibilidade de abrir processo contra presidente da República. Por isso mesmo, é um posto fundamental e delicado para qualquer presidente.
A recente pesquisa Datafolha que mostrou a manutenção da polarização eleitoral entre petistas e bolsonaristas já no final do primeiro ano do terceiro mandato do presidente Lula não surpreende porque, mesmo diante de uma aparente tranquilidade na economia, não aconteceu nada de novo no país além da disputa entre Lula e Bolsonaro.
A pesquisa Datafolha não surpreende porque não aconteceu nada de novo além da disputa de Lula e Bolsonaro. E digo isso porque, para quem é bolsonarista, nada do que está sendo apontado contra Bolsonaro cola. Nada aconteceu, Bolsonaro está sendo perseguido. É a mesma coisa com os lulistas; nada mexe com eles com relação aos erros do governo Lula e do PT.
O futuro presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, tem uma definição para o sistema penal brasileiro: foi feito para não funcionar. Ele se refere aos muitos recursos, agravos e interpelações possíveis, que levam na maioria das vezes à prescrição das penas ou à anulação das provas e do próprio julgamento.
As confissões da Lava-Jato foram fartas, os bilhões devolvidos são reais, assim como reais são os bilhões de dólares que o governo brasileiro pagou a investidores estrangeiros da Petrobras e de outras estatais.