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Artigos

  • São Bilibeu

    Imirante, em 11/07/2023

    Abril, chuvas mil. Maio, trovões e raio. Este é um ditado que se repete para definir o tempo das chuvas no Maranhão. O Padre Vieira foi quem primeiro definiu inverno/verão, o tempo das chuvas e o que não chove. Assim as estações, que no mundo são quatro, no Maranhão são duas. O diabo é que elas não coincidem nem com primavera, nem com verão, nem com outono, nem com inverno. No Maranhão se chama de inverno o tempo que chove, que vai de dezembro a junho, e de verão, o sem chuva, de junho a dezembro.

  • O bom, justo e revolucionário hábito léxico

    O Globo, em 09/07/2023

    Eu tinha prometido a mim mesmo não falar mais de mortes, sobretudo as de gente de minha geração. Mas ela já está mesmo indo embora e, dessa vez, quem se encantou foi nosso grande José Celso Martinez Corrêa. Repito aqui o que o presidente Lula disse dele: “O Brasil se despede hoje de um dos maiores nomes da história do teatro brasileiro, um de nossos mais criativos artistas”.

  • Manda quem pode

    Jornal do Commercio de Pernambuco, em 07/07/2023

    Tudo começou quando Tancredo Neves morria, era inevitável. No Ministério da Justiça convoquei, para reunião, quem poderia dar opinião sobre como José Sarney, vice-presidente, passaria a ser presidente da República.

  • Um Brasil menor

    Imirante, em 04/07/2023

    O Supremo era o lugar certo para o homem certo, inverto o lugar-comum para exprimir o casamento perfeito entre o homem e a Instituição. Lá ele se tornou mestre, professor e exemplo, transformando-se num dos maiores ministros que já teve o Supremo Tribunal Federal.

  • Palestra de placa

    Estado de São Paulo, em 03/07/2023

    Não sei o tanto de votos que dei na vida. De concursos literários a miss, melhor filme, fantasia de carnaval, receita culinária, canção e jogador em campo, etc. Mas nenhum voto meu foi dado com tanta certeza e alegria, como este que deià Marina Colasanti, que acabou de ganhar o Prêmio Machado de Assis 2023, da Academia Brasileira de Letras.

  • Quem deve mandar no Brasil

    O Globo, em 02/07/2023

    Isso tudo se dá num momento em que se espalha pelo mundo um novo pensamento antinatalista, parte de ideias que correm por aí graças às desigualdades sociais, às lastimáveis diferenças entre países e à distância entre camadas distintas da população de cada um deles.

  • Notas sobre o Supremo

    Jornal do Commercio de Pernambuco, em 29/06/2023

    No Brasil, segundo a Constituição de 1891, nomeados pelo Presidente da República deveriam ser submetidos à aprovação do Senado. Com 3 diferenças relevantes, em relação a hoje: I. O indicado assumia o cargo antes mesmo da aprovação; II. O debate se dava em sessão secreta; sem haver, necessariamente, uma sabatina pública. III. A Constituição definia que o indicado deveria ter notável saber – sem especificar um notório saber jurídico, como ocorre hoje.

  • O Susto Nuclear

    Coluna do Sarney, em 27/06/2023

    A ideia de que o armamento e qualquer arma que seja pode limitar a destruição é de um primarismo incompreensível. Tenho pregado o desarmamento em todo foro a que tive acesso, inclusive nas Assembleias Ordinárias das Nações Unidas e na Sessão Especial sobre Desarmamento de 1988.

     

  • Aquilo que se vê

    O Globo, em 25/06/2023

    Não é que o Brasil esteja à nossa disposição. Mas vamos acreditar que podemos escolher o caminho. Aí, quem sabe, um dia chegaremos lá.

  • Grandeza e Miséria

    Imirante, em 20/06/2023

    Ontem o Papa Francisco divulgou a carta apostólica Grandeza e Miséria do Homem, louvando aquele que fez os mais violentos ataques contra a Companhia de Jesus, a que ele pertence: Blaise Pascal. O motivo é a comemoração dos quatrocentos anos de nascimento desse gênio precoce que marcou profundamente a cultura francesa — a cultura universal.

  • Do livro ao grão

    Estado de São Paulo, em 18/06/2023

    Veio a pandemia, perdi contatos. Súbito este reencontro. E aqueles vindos da livraria me oferecendo agora grãos. Do livro, um alimento, ao grão, outro alimento. Faz meses que o empório me recebe e agora chegou também Flávia Wulf, que também mexia (como dizem os mineiros) com livros Do livro ao grão uma realização da necessidade. E da criatividade.