Cannes, Coppola e Brasil
Ao selecionar um filme de Coppola, Cannes nos lembra que o cinema de autor ainda pode e deve existir. Entre aplausos, vaias, críticas furiosas ou generosas, um filme dele sempre será imprescindível!
Ao selecionar um filme de Coppola, Cannes nos lembra que o cinema de autor ainda pode e deve existir. Entre aplausos, vaias, críticas furiosas ou generosas, um filme dele sempre será imprescindível!
Deve-se contar o que alguém nos confiou como amigo? Truman Capote cometeu esse erro terrível
Fernando Pessoa disse, um dia, "Tenho saudades de mim" (em Há quase um ano não escrevo). Se assim for, creio que posso também dizer quero tirar férias de mim. Porque nosso Brasil anda complicado. E chato. Faltam esperanças, desalentos sobram. Faltam caminhos, porteiras sobram. Faltam horizontes, sobram tristezas. Falta luz, sobra sombra. O otimismo, que teima em sobreviver nas entranhas dos brasileiros, vai sendo impiedosamente soterrado.
Três dias sem celular são mortais para os dependentes. A não ser que um telefone fixo venha em socorro
Cinquenta anos antes, ele fora o reduto de Dorothy Parker e da Mesa Redonda. E agora são mais 50
Em 1972 as Nações Unidas realizavam em Estocolmo a primeira conferência mundial do meio ambiente. O assunto começava a ser objeto de preocupação do mundo inteiro, com a constatação de que a agressão ao meio ambiente começava a mudar a face da Terra.
O economista e membro da Academia Brasileira de Letras, Edmar Bacha, dá uma importância fundamental à democracia para o êxito do Plano Real, “exemplo maior da união da boa técnica com a Política com P maiúsculo”
No Rio Grande do Sul, enquanto as câmeras registram o presente, o passado está sendo levado pelas águas
No Brasil ou por aí afora, poucas mulheres nos deram o que Fernanda já nos deu e segue dando, incansável em seu registro de almas
Onde residiria o verdadeiro talento de tantos artistas que insistiram equivocadamente em cantar?
Ao mesmo tempo que tragédia tamanha serviu para redescobrirmos a importância da solidariedade, que sempre foi nossa característica, abriu espaço também para a disseminação de fake news, criando uma situação cruel.
Antonio Moniz Vianna, que fez com que duas gerações se apaixonassem pelo cinema, completaria 100 anos
Pelas reações ao show de Madonna, os bolsonaristas odeiam também o sexo. Ou, como antigamente, talvez só o tolerem para fins de procriação. Mas onde fica esse antigamente? Não no nosso passado recente. Em 1970, por exemplo, entramos na era dos motéis. Com a chegada deles, nunca se trepou tanto no Brasil.
Na semana passada, quando fiz um programa de entrevista de televisão, tive a oportunidade de dizer que atravessamos no Brasil um período que chamei de “pálido” no que se refere à cultura. Podemos constatar esta afirmação, estamos com certa fome e expectativa de que surjam na atualidade artistas da dimensão de Portinari e Guimarães Rosa
Em meio a esse debate ensandecido, que reflete a radicalização da política brasileira, Madonna estava onde sempre esteve, fazendo as mesmas coisas que sempre fez em seus shows, em todos os lugares do mundo em que se apresenta, inclusive no Brasil