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Ator, diretor e produtor Daniel Filho abre na ABL o ciclo de conferências “Teledramaturgia: a reinvenção de um gênero”

 

A Academia Brasileira de Letras abriu seu ciclo de conferências do mês de setembro com o tema “Teledramaturgia: a reinvenção de um gênero”, sob coordenação-geral da Acadêmica e escritora Ana Maria Machado e coordenação do Acadêmico e jornalista Zuenir Ventura. A primeira palestra, um depoimento do ator e diretor Daniel Filho, foi Testemunha ocular da história. O evento aconteceu na terça-feira, dia 6 de setembro, às 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., Avenida Presidente Wilson 203, Castelo, Rio de Janeiro. Entrada franca.

Foram fornecidos certificados de frequência.

O ciclo terá mais quatro palestras, sempre às terças-feiras, no mesmo local e horário, com os seguintes dias, conferencistas e temas, respectivamente: dia 13, Fernanda Montenegro, A atriz como intérprete de si mesma; dia 20, Artur Xexéo, A época de ouro, e Mauro Alencar, Literatura e teatro: fontes inspiradoras; e 27, João Emanuel Carneiro, A virada do jogo.

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De acordo com o coordenador do ciclo, “a trajetória de Daniel Filho se confunde com a história das telenovelas. Em 1967, já conhecido por seus trabalhos em outras emissoras, foi chamado às pressas pela TV Globo para resolver o problema do folhetim A Rainha Louca, da cubana Glória Magadan, uma história que se passava no México do século XIX, misturando tropas napoleônicas, capa, espada e batalhas épicas. Caberia a ele aproximar do público aquele mundo de fantasias inverossímeis”.

Ainda segundo Zuenir Ventura, Daniel Filho disse, numa outra oportunidade, que procurara dar verossimilhança à trama: “Nas cenas românticas, por exemplo, usava músicas e planos cinematográficos que então não eram usados”. “Deu tão certo, explicou o coordenador do ciclo, “que aquela foi apenas a primeira de mais de 70 novelas, séries e minisséries em que esteve envolvido nos 40 anos que permaneceu na Globo. Entre os clássicos da teledramaturgia, que dirigiu ou supervisionou, estão Dancin´Days, Roque Santeiro e O Primo Basílio. Daniel foi um dos principais responsáveis pela nacionalização do gênero”, afirmou.

31/08/2016

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