Saúva já era
Se há uma área em que o Brasil pode ter certeza de que consolidou sua excelência, graças à formação de recursos humanos que nos permitiram alcançar um lugar de destaque no mundo, sem dúvida alguma, é a empresarial.
Se há uma área em que o Brasil pode ter certeza de que consolidou sua excelência, graças à formação de recursos humanos que nos permitiram alcançar um lugar de destaque no mundo, sem dúvida alguma, é a empresarial.
Começo com uma confissão: tenho absoluto horror à violência, que choca as minhas mais profundas convicções. Isso, é claro, é um sentimento que me acompanhou toda a vida. Homem público, tive que reconhecer que o monopólio da força pelo Estado, derivado das fórmulas de Hobbes, é uma condição essencial para, justamente, conter a violência, pois homo hominis lupus est, o homem é o lobo do homem.
Não é de bom-tom tratar de assuntos pessoais em nossas colunas de jornal. Mas não resisto à tentação de abordar o relançamento de três romances meus em São Paulo hoje, 23 de outubro, quando escrevo esta coluna, editados pela Ciranda Cultural, com o selo Principis. Eles, os editores, tiveram um carinho especial com esta publicação, a começar pelas belas capas temáticas criadas para O dono do mar, Saraminda e A duquesa vale uma missa
A Guerra de Gaza teve sempre erros, nenhum acerto, como era de se esperar. Aliás, encontrar uma guerra que não seja resultado de um erro ou que tenha resolvido algum problema é impossível.
É nostálgico quando os velhos pensam no tempo das cartas, a mais antiga forma de registro da comunicação do homem na face da Terra. Há referências de que as cartas existem há 3500 anos, escritas em argila, como na Mesopotâmia; em pedra ou ossos, como mostram registros históricos das bibliotecas da China; em papiros, registrados no Egito e na Grécia; ou mais tarde nos couros de carneiro ou animais semelhantes. Assim os homens começaram a perpetuar pela palavra escrita o milagre da linguagem, atributo que somente nós, humanos, temos.
Ao longo da minha vida, tive oportunidade de falar sobre o nosso orgulho de pertencer ao grande continente onde foram desenvolvidas e adaptadas — na América, nos Estados Unidos —as ideias sobre governo e direitos individuais que formaram a moderna democracia, fundamentada na liberdade.
O movimento feminista vem lutando para que as mulheres tenham os mesmos direitos dos homens: votar, trabalhar e até ter acesso à educação. As restrições a esses direitos marcaram sempre um tratamento de inferioridade ao gênero.
Nós, brasileiros, não temos motivo para ter qualquer simpatia por Donald Trump, que tem adotado uma política de confronto com o Brasil, impondo taxas impagáveis, cuja consequência não é outra senão atingir empresas brasileiras e até mesmo algumas americanas aqui instaladas, que participam do desenvolvimento nacional.
Conheci Irmã Dulce no primeiro ano de meu governo, em 1985, quando fui à Bahia. Um dos primeiros compromissos de meu programa foi uma visita à OSID - Obras Sociais Irmã Dulce, uma organização que ela formara para exercer a caridade maior, marca de sua vida e sua destinação. Hoje uma das maiores obras filantrópicas do País, se não a maior, distribuindo assistência aos mais pobres e mais necessitados.
Com a maior satisfação tenho a consciência de que participei com Raul Alfonsín, a quem sempre reverencio, da exclusão do Brasil e da América do Sul da corrida nuclear mundial, a mais fatal de todas as corridas, enquanto existir na face da Terra uma arma nuclear.
O mundo vive uma crise de identidade. Nós, que vivemos estes tempos, estamos sendo submetidos a presenciar o encontro de civilizações, não o fim da história, aquilo que Francis Fukuyama disse quando achou que chegaríamos a uma etapa em que somente dois sistemas prevaleceriam com o decorrer do tempo: o sistema democrático e o sistema de liberdade econômica. Então, diante desse quadro, o que é esta inquietação de viver perigosamente que estamos vendo?
Não é falta de assunto. O Brasil está vivendo uma tempestade de crises. E a humanidade está se agredindo com a demonstração de uma violência devastadora que nos fere a alma no testemunho do que acontece em Gaza, na Ucrânia, na Líbia e em outros conflitos menores, além do terrorismo desumano que espreita em qualquer lugar, fazendo vítimas no mundo inteiro.
Estou mergulhado num terreno diferente e fascinante, a Internet. Realmente seu mundo para mim estava distante, mas era sempre objeto das minhas preocupações: a maior de todas, a luta entre o livro e a invasão digital.
Quando do término da elaboração da Constituição de 1988 tive a oportunidade de dizer que, embora não fosse perfeita, tínhamos de concluí-la para que a nossa Carta Maior coroasse a Transição Democrática e assegurasse que o País fizesse da melhor maneira a travessia de um regime autoritário para um regime de liberdade absoluta.