
O homem sem nenhum horizonte
Quando me perguntam: o que você leu nesta pandemia? Pergunto: nesta pandemia? Existe outra? Respondo. Ler? A Malu Gaspar por um bom tempo não me deixou ler nada.
Quando me perguntam: o que você leu nesta pandemia? Pergunto: nesta pandemia? Existe outra? Respondo. Ler? A Malu Gaspar por um bom tempo não me deixou ler nada.
Nunca esqueço meu primeiro instante de terror na infância. Foi no Colégio Progresso, na aula de Daisi Albertini. Estará ela ainda viva em Rio Claro?
Não pensem que foi por estar próximo ao final de ano, quando se diz que é hora de fazer revisões ou mudanças.
Enorme surpresa, posso mesmo dizer estupefação, teve o arquiteto Michel em uma agência dos Correios, na Vila Madalena.
Precisava entrevistar algumas pessoas para um livro institucional que começo a estruturar.
Quando criança, lá em minha terra, um dos piores xingamentos era o de maricas.
Estava passando um final de semana com o casal Sueli e Ivo Szterling e ela me deu o livro Meu Pecado, de Javier Moro, jornalista que escreve best-sellers curiosos.
Ainda hoje, a história da gastroenterologia debate o caso que assombrou especialistas.
Dizem que poderoso empresário brasileiro comentava em suas reuniões: “Se algum dia eu vier a faltar...”
Para quem escreve – e também para quem lê – Nelida Piñon, que ocupa um nicho único na literatura brasileira, acabou de dar a chave de uma saga.
Ministro Milton Ribeiro, deixe-me apresentar. Sou escritor, publiquei 46 livros, jornalista desde 1952, hoje cronista e pertenço a duas Academias, a Brasileira e a Paulista. Este breve curriculum se deve a quê? Aos professores que tive.
Disse que ia voltar ao Caio Graco e já voltei, antes que o assunto fique esquecido.
Enquanto Roma ardia em pavoroso incêndio, Nero tocava lira ou outro instrumento.
Raríssimas vezes vi uma foto tão fiel, perfeita, definidora, profunda quanto a do meu primeiro editor na capa do livro Caio Graco Prado e a Editora Brasiliense. A foto é de Cristina Guerra, para a Folha de S. Paulo.