
Pedaços de vida jamais desvendados
No final dos anos 1950, em Araraquara, Mister Pimenta, professor de inglês, teve um gesto generoso.
No final dos anos 1950, em Araraquara, Mister Pimenta, professor de inglês, teve um gesto generoso.
Criança, certa época do ano, acompanhava meu avô José na busca de içás.
Rita Mazzoni, parente minha e neta de Sebastião Bandeira, contou que Mário de Andrade, certa tarde em que esteve em Araraquara, em uma de suas visitas à chácara de Pio Lourenço, desceu a Avenida Guaianases, hoje Djalma Dutra.
A primeira padaria que me ficou na memória foi a Palamone, em Araraquara.
Nos anos 50, meu sonho era ter uma jovem correspondente no exterior.
Alci, Miguelzinho e Lazinho trouxeram espigas de milho, as primeiras colhidas no milharal de Ivo e Sueli, amigos e vizinhos, e Rosilene colocou na panela.
Exausto de falar das angústias em que vivemos, mudo de assunto.
Após uma noite de sonhos inquietos, acordei transformado em um homem que, depois de muita espera, seria vacinado.
Quando me perguntam: o que você leu nesta pandemia? Pergunto: nesta pandemia? Existe outra? Respondo. Ler? A Malu Gaspar por um bom tempo não me deixou ler nada.
Nunca esqueço meu primeiro instante de terror na infância. Foi no Colégio Progresso, na aula de Daisi Albertini. Estará ela ainda viva em Rio Claro?
Não pensem que foi por estar próximo ao final de ano, quando se diz que é hora de fazer revisões ou mudanças.
Enorme surpresa, posso mesmo dizer estupefação, teve o arquiteto Michel em uma agência dos Correios, na Vila Madalena.