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Artigos

  • Primavera ou inverno?

    O Globo, em 29/11/2011

    Pode-se ter uma visão pessimista da Primavera Árabe diante do que está ocorrendo na Síria, onde o ditador Bachar Al-Assad, quanto mais isolado fica, mais aumenta a violência da repressão. Pela primeira vez, a Liga Árabe adota sanções econômicas contra um de seus membros nessa dimensão, depois que a Síria se recusou a colocar em prática o plano para conter a violência no país e não aceitou a presença de observadores internacionais: suspensão dos voos entre os países árabes e a Síria, proibição de viagens aos países árabes para certas autoridades, congelamento de negócios comerciais com o governo sírio e das contas bancárias do governo nos países árabes.

  • De herege a profeta

    O Globo, em 27/11/2011

    A Academia Brasileira de Letras prestou uma homenagem, na última quinta-feira, ao economista Roberto Campos pela passagem dos dez anos de sua morte, a 9 de outubro de 2001, e eu fui o escolhido para falar sobre ele. Suas ideias continuam provocando polêmicas, embora antes de morrer tenha podido constatar que elas ganharam espaço no mundo globalizado. Uma de suas muitas frases, ele que foi um formidável fazedor de frases, pode definir bem a situação: "Estive certo quando tive todos contra mim."

  • Políticos

    O Globo, em 26/11/2011

    Definitivamente a imprensa livre e as críticas não fazem bem aos políticos brasileiros, seja de que ideologia forem.

  • Politicagens

    O Globo, em 25/11/2011

    O secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, utilizando-se, sem dar o devido crédito, de uma definição do deputado Miro Teixeira, do PDT do Rio, avisou publicamente que estamos em um regime presidencialista, e, portanto, quem nomeia e demite ministros é a presidente Dilma Rousseff.

  • Sonho adiado

    O Globo, em 24/11/2011

    O governo adiou para o próximo ano o projeto de manter o PIB potencial do país em torno de 5%, dando por inviabilizado o objetivo para este ano, quando retornaremos a uma média que tem caracterizado nosso crescimento nos últimos anos, em torno de 3%. Estamos vivendo um ano pós-eleitoral, que, após um crescimento forte, tradicionalmente é marcado por inflação em alta, em consequência do aumento do gasto público, que leva o desemprego a diminuir e o PIB a crescer nesses períodos.

  • As consequências

    O Globo, em 23/11/2011

    O acidente na exploração do petróleo na costa do Estado do Rio provocado por uma das maiores companhias petrolíferas do mundo, a americana Chevron, reacende a discussão sobre a distribuição dos royalties e participações especiais da exploração do petróleo.

  • A responsável

    O Globo, em 22/11/2011

    A desmoralização do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, tem o efeito imediato de desmoralizar junto com ele o seu partido, o PDT, mas paradoxalmente não atinge, pelo menos até o momento, o prestígio da presidente Dilma junto à população, que não identifica nela o que ela realmente é: a única responsável pela indicação de um ministro desqualificado para seu governo e, mais que isso, pela sua manutenção no cargo, mesmo depois de ter mentido privadamente para a própria presidente e publicamente numa comissão do Congresso.

  • A moral do dinheiro

    O Globo, em 21/11/2011

    Em tempos de "indignados" acampados em praças ao redor do planeta, cuja mais perfeita tradução é o "Ocupem Wall Street", que de Nova York se espalhou por diversas cidades dos Estados Unidos e do mundo, nada mais atual do que a exposição "Dinheiro e Beleza. Banqueiros, Botticelli e a fogueira das vaidades", em exibição até 22 de janeiro no belíssimo Palazzo Strozzi, um dos mais finos exemplos da arquitetura da Renascença, no centro de Florença, na Itália.

  • Taxa de ineficiência

    O Globo, em 19/11/2011

    A propalada disposição da presidente Dilma Rousseff de fazer uma reforma ministerial não apenas para trocar meia dúzia de ministros - mais que isso ela já teve que fazer por circunstâncias alheias à sua vontade -, mas para dar uma enxugada na estrutura de seu primeiro escalão, é um alento, embora seja difícil imaginar que ela consiga cortar pela metade essa miríade de postos de primeiro escalão sem criar problemas com sua base partidária, a maior e mais heterogênea já montada na História recente do país.

  • UPP Social na prática

    O Globo, em 17/11/2011

    Recebi do economista Ricardo Henriques, presidente do Instituto Pereira Passos, responsável pela implementação do programa UPP Social, uma mensagem com informações sobre o andamento dos trabalhos, que ganharam relevância ainda maior depois da ocupação da Rocinha. O tema tem sido constante aqui, e considero importante difundir tais informações.

  • O debate da Rocinha

    O Globo, em 16/11/2011

    A coluna de ontem sobre os próximos passos necessários para a consolidação da retomada, pelo poder público, dos territórios anteriormente ocupados pelo tráfico de drogas - que com a tomada da Rocinha ganhou ainda mais relevância - levou a que vários leitores enviassem seus comentários. Selecionei dois, um tratando de aspectos da formalização das atividades econômicas naquelas comunidades, e outro sobre um aspecto colateral interessante, a representação política de localidades como a Rocinha, com cerca de cem mil habitantes, incrustada na Zona Sul do Rio.

  • UPP social

    O Globo, em 15/11/2011

    A Qualidade das operações policiais de ocupação das favelas cariocas para a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) tem melhorado a cada nova ação, e a retomada da Rocinha agregou ao respeito aos direitos humanos um fator fundamental para o seu sucesso: o serviço de inteligência que possibilitou a prisão da cúpula do tráfico no morro, especialmente o chefe das operações, o traficante Nem.

  • Brasil no G-6

    O Globo, em 12/11/2011

    Ao mesmo tempo que somos afetados pela crise internacional que se agrava a cada dia, ameaçando reduzir nosso crescimento a níveis medíocres, somos beneficiários dela e da transformação do quadro de relações de poder e de interesses globalizados num mundo multicêntrico que a duras penas vai abrindo caminho para os países emergentes que têm sua melhor expressão nos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e a recém-chegada África do Sul, o S de South Africa), acrônimo criado por um banco de investimento para facilitar a compreensão das transformações que ocorriam no mundo e que se tornou quase que uma instituição de vida própria. Mesmo crescendo  apenas 3% ao ano, o PIB brasileiro aumentará mais que o dos países europeus e o dos Estados Unidos nos próximos anos, o que colocará o país no G-6 da economia mundial, à frente da França e da Inglaterra.

  • Um dia especial

    O Globo, em 11/11/2011

    Ontem foi um dia especial para o Estado do Rio, e não apenas porque estava lindo, um daqueles dias de luz, festa do sol, da canção de bossa-nova que nós cariocas gostamos de afirmar que só mesmo uma cidade como o Rio pode proporcionar. Havia razões concretas, palpáveis, para transformar o dia em especial, e não apenas vantagens intangíveis.

  • Sintonizado

    O Globo, em 10/11/2011

    O ministro Luiz Fux, que foi o voto decisivo para impedir que a Lei da Ficha Limpa entrasse em vigor já na eleição do ano passado, frustrando o anseio majoritário da sociedade, ontem, como relator de processos relacionados a sua aplicação, mostrou-se claramente preocupado em estar sintonizado com a opinião pública.