Academia Brasileira de Letras realiza Sessão da Saudade em homenagem ao Acadêmico Tarcísio Padilha
Publicada em 16/09/2021
Publicada em 16/09/2021
Publicada em 25/04/2014
A coordenação foi do Acadêmico e jornalista Cícero Sandroni, e a palestra foi realizada dia 30 de abril, quarta-feira, às 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr.
Publicada em 16/04/2014
CONFERÊNCIA SUSPENSA. NOVA DATA SERÁ OPORTUNAMENTE ANUNCIADA.
Que houve problemas de organização, todo mundo sabe. Mas, na minha cabeça, vão ficar da Jornada algumas imagens inesquecíveis. O que pode ser mais bonito: o Papa acossado pelas mães que lhe levavam crianças para serem beijadas, ou os bandos de jovens, com suas bandeiras, caminhando pelas praias do Rio com um excesso de alegria transbordando pelo rosto? Ou a imagem final de Copacabana, coberta de gente, num dia em que o Rio mostrava toda a sua cenografia deslumbrante? Eram retratos de um possível paraíso terrestre que, para mim, deixaram na sombra os transtornos materiais. Aliás, a ideia da peregrinação não é exatamente a dos confortos prosaicos.Mas, Jesus Cristo, de onde veio tanto entusiasmo? Não diziam que a Igreja estava se acabando, vergada ao peso de escândalos? Ela parecia bem viva, nesses últimos dias.
Houve quem achasse que o Papa Francisco foi pouco incisivo naquele primeiro discurso do Palácio Guanabara (ou seria no “bunker” do Guanabara?). Não penso assim. Ele se comportou como pessoa educada, que bate à porta e pede licença para entrar. E, sendo argentino, não ia mesmo deitar falação sobre política brasileira.
O que fazer com as meninas simpáticas que vêm me dizer: “Estou apaixonada pelo Papa”? Só posso responder que elas têm razão, que este senhor argentino, largo de corpo, levemente barrigudo, é digno de todo o nosso amor, porque é tão evidente que ele é bom, é honesto, é um pai espiritual...