Por que São Luís?
[2]A grande tarefa de 1966 era tirar o Maranhão do século XIX e trazê-lo para o século XX.
A grande tarefa de 1966 era tirar o Maranhão do século XIX e trazê-lo para o século XX.
Dou prosseguimento ao meu testemunho sobre o que era o Maranhão quando assumi o governo em 1966. Afirmei então que vivíamos no século XIX, pois não havia Estado (no seu conceito moderno) funcionando.
Em 1966, ao assumir o Governo do Maranhão, constatei de que não podíamos debitar somente aos governadores, meus antecessores, a situação de bagunça em que estava a administração do Estado.
Os psicanalistas apresentam como certeza que a gente não esquece as coisas pelas quais guarda interesse e esquece as que não nos interessam.
As minas de ferro de Carajás determinaram uma guerra entre o Pará e Maranhão.
O Ano Novo pode marcar uma data histórica para o futuro e o progresso do Maranhão.
“Numa mulher não se bate nem com uma flor” - esse era o mantra da minha geração. A mulher era o objeto maior da criação. Ninguém tem vida senão através de uma mulher, a criatura mais adorável do mundo, nossa mãe.
Comecei no jornal, aos 16 anos, ganhando um concurso de reportagem em que concorri, com um trabalho que tinha como tema a Quinta do Barão - ou as Laranjeiras -, que pertenceu ao comerciante maior do Maranhão, José Gonçalves da Silva, o “Barateiro”, cuja filha casou-se com o Barão de Bagé.
Os sinos do Natal já podem ser ouvidos nos seus sons distantes.
O Brasil nasceu quase junto com sua maior injustiça: a escravidão negra.
Escrevi várias vezes tratando sobre a pobreza do Maranhão e também, é óbvio, sobre nossos sonhos de riqueza.
O século XX foi caracterizado como o mais violento da história do Mundo Ocidental.
Na minha adolescência, um grito incendiava nossos pensamentos de patriotismo: "O petróleo é nosso!"
A melhor definição de democracia que conheço é de Lincoln: "Regime do povo, pelo povo e para o povo".
Estou acompanhando com grande apreensão o debate sobre o Mercosul, com algumas vozes defendendo a sua extinção. Não quero abordar o assunto sob o ângulo econômico, mas devo fazê-lo sob o geopolítico.
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