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Professor Muniz Sodré fala na ABL sobre inteligência artificial, na segunda palestra do ciclo ‘A cultura em processo’

 

A Academia Brasileira de Letras prossegue com seu ciclo de conferências do mês de junho de 2018, intitulado A cultura em processo, sob coordenação do Acadêmico e professor Domício Proença Filho, com palestra do professor Muniz Sodré. O tema escolhido foi Inteligência artificial e cultura. O evento foi realizado quinta-feira, dia 14 de junho, às 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., Avenida Presidente Wilson 203, Castelo, Rio de Janeiro.

A Acadêmica e escritora Ana Maria Machado, Primeira-Secretária da ABL, é a Coordenadora-Geral dos ciclos de conferências de 2018.

Foram fornecidos certificados de frequência.

A cultura em processo terá mais duas conferências no mês de junho, sempre às quintas-feiras, no mesmo horário e local, com os seguintes palestrantes e temas, respectivamente: dia 21, Acadêmico eleito Joaquim Falcão, Aspectos da cultura brasileira contemporânea; e 28, Acadêmico Domício Proença Filho, Língua, cultura e identidade nacional.

Muniz Sodré falou em parte de sua palestra: “Trata-se, inicialmente, de apresentar a noção de cultura como um fenômeno moderno, uma forma alinhada com outras (a democracia, a escola, a mercadoria etc.) constitutivas da sociedade contemporânea. Mais precisamente, cultura como a forma assumida pelo conhecimento que se assenta no comum da Modernidade. A sua singularidade está no fato de ser uma forma que passa transversalmente por todas as outras ao modo de uma “trans-forma”, isto é, de algo que modifica a percepção, mais do que é reconhecido ou absorvido. Cultura não é, portanto, o mesmo que conhecimento: É, antes, um mapa, uma carta de navegação, com balizas e faróis. Só que a inteligência artificial deixa aflorar a sua face tecnológica, em que se desenvolvem novas formas de vida, em que a própria realidade circundante pode ser “aumentada” por aplicativos técnicos.  Isso nos leva a conceber uma cultura do autômato”.

O CONFERENCISTA

Muniz Sodré é Professor Emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com mais de 36 livros publicados nos campos dos estudos de mídia, cultura nacional e ficção. É professor-visitante de várias universidades estrangeiras, com livros traduzidos na Itália, Espanha, Bélgica, Cuba, e Argentina.

Livros mais recentes: A Ciência do Comum (Editora Vozes) e Pensar Nagô (Editora Vozes). Foi presidente da Fundação Biblioteca Nacional (2005-2010).          

08/06/2018

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