ABL homenageia Afonso Arinos (1868/1916), Alcindo Guanabara (1865/1918) e Inglês de Sousa (1853/1918) no ciclo Memória reverenciada I
Publicada em 29/11/2018 (atualizada em 03/12/2019)
A coordenação do ciclo foi do Acadêmico e jurista Alberto Venancio Filho e teve como conferencistas, respectivamente, o Acadêmico Marco Lucchesi, a escritora e autora da biografia de Graça Aranha, Maria Helena Castro Azevedo, e o coordenador Alberto Venancio Filho. O evento aconteceu no dia 11 de dezembro, terça-feira, no Teatro R. Magalhães Jr., Avenida Presidente Wilson 203, Castelo, Rio de Janeiro.
Texto (passado): A Academia Brasileira de Letras encerrou seu ciclo de conferências do mês de dezembro de 2018, intitulado Memória reverenciada II, com palestras do Acadêmico Marco Lucchesi, da escritora Maria Helena Castro Azevedo e do Acadêmico Alberto Venancio Filho, também coordenador do ciclo. Os três homenagearam os Acadêmicos Olavo Bilac, Graça Aranha e Padre Ávila, respectivamente. O evento aconteceu no dia 11 de dezembro, terça-feira, no Teatro R. Magalhães Jr., Avenida Presidente Wilson 203, Castelo, Rio de Janeiro.
Foram fornecidos certificados de frequência.
A Acadêmica Ana Maria Machado é a Coordenadora-Geral dos ciclos de conferências de 2018.
OS HOMENAGEADOS
Olavo Bilac (Olavo Braz Martins dos Guimarães Bilac), jornalista, poeta, inspetor de ensino, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 16 de dezembro de 1865, e faleceu, na mesma cidade, em 28 de dezembro de 1918. Um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, criou a cadeira nº. 15, que tem como patrono Gonçalves Dias. Dedicou-se desde cedo ao jornalismo e à literatura. Teve intensa participação na política e em campanhas cívicas, das quais a mais famosa foi em favor do serviço militar obrigatório. Fundou vários jornais, de vida mais ou menos efêmera, como A Cigarra, O Meio, A Rua. É o autor da letra do Hino à Bandeira.
Graça Aranha (José Pereira da Graça Aranha), fundadores da Cadeira 38 da Academia Brasileira de Letras (escolheu como patrono Tobias Barretto), nasceu em 21 de junho de 1868 em São Luís, MA e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 26 de janeiro de 1931. Formado em Direito exerceu a magistratura no interior do Estado do Espírito Santo, fato que lhe iria fornecer matéria para um de seus mais notáveis trabalhos - o romance Canaã, publicado com grande sucesso editorial em 1902. Diplomata aposentado, Graça Aranha regressou ao Brasil pouco depois do término da 1ª. Guerra Mundial. Em 1930 escreveu o livro A viagem maravilhosa, seu último romance.
Sexto ocupante da Cadeira nº 15, eleito em 14 de agosto de 1997, na sucessão de Dom Marcos Barbosa, Padre Fernando Bastos de Ávila nasceu no Rio de Janeiro (RJ), a 17 de março de 1918 e faleceu em 6 de novembro de 2010. Iniciou o curso secundário no Colégio Santo Inácio. Ingressou, em 1930, na Escola Apostólica dos Padres Jesuítas, de Nova Friburgo, preparando-se para ingressar no noviciado da Companhia de Jesus, na qual entrou em 1935. Ali fez cursos de Humanidades, Retórica e Filosofia Escolástica, iniciando sua formação jesuítica, regulamentada pela célebre Ratio Studiorum. A obra de Padre Ávila – quinze livros publicados e numerosos ensaios, artigos e conferências – pode ser classificada em sociologia teórica, problemas brasileiros, história e doutrina social da Igreja.
06/12/2018Publicada em 29/11/2018 (atualizada em 03/12/2019)