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“Identidade e História” é o tema da palestra de Carlos Guilherme Mota, na segunda conferência do ciclo da ABL “Identidade em questão”

 

A Academia Brasileira de Letras deu continuidade ao seu ciclo de conferências de abril, idealizado pelo Acadêmico Eduardo Portella, com o tema “Identidade em questão”, sob coordenação do Acadêmico Candido Mendes de Almeida. A segunda palestra foi Identidade e História, com o professor Carlos Guilherme Mota. O evento aconteceu na terça-feira, dia 12, às 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., Avenida Presidente Wilson 203, Castelo, Rio de Janeiro. Entrada franca.

Foram fornecidos certificados de frequência.

A Acadêmica Ana Maria Machado é a coordenadora-geral dos ciclos de conferência de 2016.

“Identidade em questão” terá mais duas palestras, sempre às terças-feiras, no mesmo local e horário: dia 19, Vamireh Chacon, Identidade nacional e cultura universal; e 26, Acadêmico Eduardo Portella, Vias e desvios da identidade literária.

“Em nossa abordagem, afirma Carlos Guilherme Mota, foram considerados os dois conceitos inter-relacionados desde sempre, mesmo antes de tornarem conceitos. Identidade e História são palavras que se tornaram conceitos com maior densidade ao longo da formação do Estado Nacional, com maior intensidade e frequência a partir dos séculos XIV ao XIX”.

O palestrante adiantou, ainda, que o vocabulário sempre crescente nos campos político, diplomático, social e cultural abrigou e incluiu tais conceitos, que passaram a fazer parte das rotinas intelectuais nesses campos: “Com as revoluções burguesas, as identidades já agora nacionais, passaram a estar no centro dos debates, guerras e disputas, com seus teóricos, estrategistas e ideólogos”. 

Mota encerrou dizendo que, no Brasil, o tema da identidade histórica é ilusório, fugidio, altamente ideológico, sempre e muito problemático. “Alguns exemplos, das Inconfidências até os séculos XX e XXI, inspiram nossa interpretação”.

Saiba mais:

Prêmio Machado de Assis da ABL, pelo conjunto da obra, em 2011, Carlos Guilherme Mota é historiador, professor titular de História Contemporânea da FFLCHUSP e professor emérito da mesma Faculdade.

Atual professor titular de História da Cultura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, foi diretor fundador do Instituto de Estudos Avançados da USP, do qual é professor honorário.

Ex-professor visitante das Universidades de Londres, Texas, Salamanca e Stanford, Mota foi membro da Comissão de Avaliação do Programa de América Latina da Universidade de Princeton (EUA) e do Wilson Center (Washington), além de diretor de Estudos da École des Hautes Études, de Paris.

Prêmio Machado de Assis da ABL, pelo conjunto da obra, em 2011, Carlos Guilherme Mota é historiador, professor titular de História Contemporânea da FFLCHUSP e professor emérito da mesma Faculdade.

Atual professor titular de História da Cultura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, foi diretor fundador do Instituto de Estudos Avançados da USP, do qual é Professor Honorário.

Ex-Professor Visitante das Universidades de Londres, Texas, Salamanca e Stanford, Mota foi membro da Comissão de Avaliação do Programa de América Latina da Universidade de Princeton (EUA) e do Wilson Center (Washington). Foi Diretor de Estudos da École des Hautes Études, Paris.

Participou da criação do Memorial da América Latina, a convite de Darcy Ribeiro e Antonio Candido. Foi Diretor do Arquivo do Estado de SP, tendo coordenado a implantação da nova sede junto ao Terminal Rodoviário Tietê.

Entre suas publicações, destacam-se: Ideologia da Cultura Brasileira; Nordeste 1817. Estudos das Formas de Pensamento - 1789-1798; A Revolução Francesa.

Seus ensaios e estudos estão publicados em: Obras Reunidas; A Ideia de Revolução no Brasil e outras Ideias; História e Contra História; Educação, contra ideologia e cultura; Intelectual público (no prelo).

Coordenou, entre outras coletâneas, Viagem Incompleta. A Experiência Brasileira. 1500-2000 (2vols; 25 autores) e Juristas na Formação e Desenvolvimento do Estado Luso-Brasileiro, Séc. XVI a 2008 (3 volumes).

Atualmente, redige suas primeiras memórias (O Tempo Domesticado). A obra mais recente de História está em 3ª edição: História do Brasil. Uma Interpretação, em coautoria com Adriana Lopez e prefácio do embaixador e historiador Alberto da Costa e Silva. Prêmio Jabuti em Ciências Humanas, 2009; também publicado em espanhol pela Editora da Universidade de Salamanca.

Colaborador do jornal O Estado de S. Paulo. Na TV, realiza entrevistas sobre História do Brasil contemporâneo e sobre a crise da cultura contemporânea, e outras, também publicadas em jornais, na revista Nossa América (do Memorial da América Latina), na Revista Getúlio (da FGV).  Em programa Roda Viva, na TV Cultura, e na Globonews falou do conservadorismo no Brasil, criticou o neopopulismo dos atuais governos, analisou a crise da universidade e da educação brasileira.

Participou na FAU-USP das bancas examinadoras para Professor Titular dos professores Vilanova Artigas, Paulo Mendes da Rocha, Benedicto Lima de Toledo, Julio Katinsky, Joaquim Guedes, Paulo Bruna, entre outras. E, para professor Livre-Docente, das bancas dos arquitetos Abraão Sanovicz, Regina Meyer e Rafael Perrone, entre outras. Na Unicamp, das bancas dos cientistas políticos Michel Debrun, M. Tragtenberg, Rubem Alves. E, no Mackenzie, de bancas examinadoras de diversos Doutorados. Na USP e no Mackenzie, orientou cerca de 36 doutorados e 38 mestrados.

 

06/04/2016

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