A Academia das Ciências de Lisboa (ACL) propôs ontem à Academia Brasileira de Letras que ambas instituições se unam num apelo aos governos de Portugal, Brasil e demais países lusófonos “para que se empenhem, decididamente, no sentido de que o Acordo Ortográfico seja aprovado e ratificado durante o próximo ano”.
A proposta foi formulada ontem pelo vice-presidente da ACL Antonio Braz Teixeira, em conferência na ABL, na abertura da programação da reunião conjunta que as duas instituições realizam no Rio. O encontro inaugura as celebrações acadêmicas em torno dos 200 anos da chegada de D. João VI ao Brasil (1808).
Braz Teixeira ressaltou que “as mesmas forças que, em Portugal, tudo fizeram para impedir a conclusão do Acordo, em que de destacaram, negativamente, alguns editores, estão, de novo, exercendo pressão sobre o governo português no sentido de adiar, indefinidamente, a data de início de sua aplicação efetiva”.
No discurso de encerramento do primeiro dia, o presidente da Academia Brasileira de Letras, Marcos Vinicios Vilaça, enfatizou que “As boas relações com Portugal conservam e arejam. Querêmo-las vivas e alongando-se num prestigiamento ao português, uma língua sonhada, a ganhar caminho a ser expresão do juundo ibero-afro-americano. O zelo pela língua não é apenas compromissos do nosso Estatuto, mas imperativo da vontade de todos os acadêmicos”.
Assistaao vivo
Programação:
Terça-feira, 30/10
14h - 2ª Sessão Conjunta
Presidência: Acadêmico Marcos Vinicios Vilaça
Coordenação: Acadêmico Cícero Sandroni
Conferencistas:
- Acadêmico José Murilo de Carvalho – “O príncipe regente D. João e o Brasil”
- Acadêmico Luís Oliveira Ramos – “D. João e os problemas do Brasil e de Portugal durante a sua governação”
- Acadêmico Domício Proença Filho – “D. João VI e a língua portuguesa no Brasil”
- Acadêmico José Luís Cardoso – “José da Silva Lisboa e a idéia liberal”
Encerramento - Acadêmico Marcos Vinicios Vilaça
30/10/2007
29/10/2007 - Atualizada em 29/10/2007