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Academia Brasileira de Letras realiza o lançamento de livro póstumo do poeta e Acadêmico Ivan Junqueira

 

A Academia Brasileira de Letras realizou, em conjunto com a Editora Lacre, o lançamento do livro póstumo do jornalista, poeta e Acadêmico Ivan Junqueira. A obra “Poemas e Desenhos Inéditos” foi lançada na terça-feira, dia 31 de maio, no Teatro R. Magalhães Junior. O evento contou com uma mesa-redonda com apresentação de Flávia Portela, mediação do Acadêmico Antonio Carlos Secchin e participação de Alexei Bueno e Ricardo Vieira de Lima. Ao final do evento, foi servido um vinho de honra em homenagem ao autor que muito contribuiu para a cultura brasileira.

O livro reúne um conjunto de poemas inéditos, boa parte escritos em sua primeira juventude (1954-58), que foram datilografados, numerados pelo autor e cuidadosamente guardados pela viúva e jornalista Cecília Costa. A edição especial ainda conta com 22 desenhos coloridos (e um fingeranimation), também inéditos, que revelam outro talento do poeta. Esses últimos, gentilmente cedidos pela sua filha, Suzana. 

A primeira tiragem é exclusiva, com somente 250 exemplares: uma edição especial, com capa dura, manuscritos e desenhos coloridos. O prefácio é do crítico literário Ricardo Vieira Lima, a quarta capa é do poeta e ensaísta Alexei Bueno, e a apresentação é da jornalista Cecília Costa. Após esgotados os exemplares da edição especial, os leitores podem adquirir a obra com acabamento em brochura e os desenhos em preto e branco.

Sobre o autor

Ivan Junqueira (1934-2014) foi presidente da Academia Brasileira de Letras em 2004 e 2005 e laureado com o Prêmio Jabuti quatro vezes: em 1995, pelo livro de poemas “A sagração dos ossos”; em 2005, pela tradução da obra do poeta norte-americano T.S. Eliot; pelo livro de poemas “O outro lado”, em 2008; e pelo ensaio “Cinzas do espólio”, em 2010. Dentre outros, também recebeu o Prêmio Nacional de Poesia por “A rainha arcaica” e o Prêmio Assis Chateaubriand pelo livro de ensaios “À sombra de Orfeu”. Traduziu várias obras, dentre as quais, “As Flores do Mal”, do poeta francês Charles Baudelaire.

24/05/2022