
O fascínio pelo tenebroso
Muito cedo, abri o computador e dei com o blog de Regina Paiva, jornalista, escritora, amiga de longo tempo, mas que não encontro há anos.
Muito cedo, abri o computador e dei com o blog de Regina Paiva, jornalista, escritora, amiga de longo tempo, mas que não encontro há anos.
Ao lado de dom Pedro Casaldáliga, foi emoção para mim ter sido paraninfo em 1979 dos formandos em jornalismo da Universidade Federal de Goiás.
O porteiro me entregou a caixa, enviada por Sedex.
Machado de Assis era “alegre, cheio de vivacidade, eternamente rapaz, sempre dizendo um bom dito a respeito de tudo, e rindo, rindo sempre”.
Je donne des aulas na Sorbonne. Foi o que disse um desembargador ao rasgar a multa na cara do guarda. Que orgulho deve ter sentido dessa coragem.
Gostaria de saber como Machado de Assis presidiria nossa reunião virtual.
Como não estarmos confusos, muitas pessoas perdidas, desanimadas, desorientadas, a esmo, de déu em déu, desarvoradas?
Aproveitando o confinamento, estou há semanas tentando arrumar minha biblioteca que virou Babel, sem ser a de Borges. Ficava constrangido quando visitas olhavam para tudo e, educados, nada diziam.
Caro Sidarta Ribeiro, nem imagina como foi bom participar de uma live com você. Há instantes em nossa vida em que, se estivermos abertos, descobrimos que algo se passou e continuamos a viver um pouco diferentes.
Desperto a cada dia pensando: o que ele vai dizer hoje para nos afligir? Quando digo desperto, deveria dizer despertamos, porque somos, no mínimo, dois terços da população brasileira sofrendo do mesmo mal: a espera da palavra presidencial no puxadinho do ódio frente ao Alvorada.
Quando criança, os adultos nos mandavam para fora da sala, porque não devíamos ouvir conversa de gente grande. A expressão era: tem gente descalça.
Regina Duarte, esperamos que honre a memória de nomes como Paulo Emílio Salles Gomes, Almeida Salles, Rudá de Andrade, Caio Scheiby, Antonio Candido, Décio de Almeida Prado, Rubem Biáfora e B.J Duarte, pioneiros na fundação da Cinemateca.
Termina o almoço, interfone toca, portaria avisa que tem envelope no elevador.
Lembrando de Nirlando Beirão, a pessoa mais gentil que conheci na vida e cujo texto fará falta na imprensa e na literatura. Agora a morte está vindo de batelada. Juntos, o músico Aldir Blanc e o ator Flávio Migliaccio
Estou há semanas tentando arrumar minha biblioteca que virou Babel, sem ser a de Borges. Ficava constrangido quando visitas olhavam para tudo e, educados, nada diziam. Fiquei aliviado quando vi nos jornais a biblioteca do Aldir Blanc, bagunça memorável, montes de livros empilhados, papeis, caixas, objetos.