Portuguese English French German Italian Russian Spanish
Início > Artigos

Artigos

  • A pátria nos ombros

    O Globo, em 13/07/2014

    Mais uma vez a seleção brasileira soçobrou ao peso da sua incompetência, aumentada pela enorme carga emocional com que cada um dos jogadores entrou em campo. Mais uma vez cantaram o hino nacional como se fossem guerreiros, e não jogadores de futebol. Mais uma vez disputaram o terceiro lugar para salvar a honra da pátria.

  • A força da propaganda

    O Globo, em 12/07/2014

    A maior força da campanha de reeleição da presidente Dilma acaba de ser transformada em números pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que definiu o tempo de televisão e rádio na propaganda eleitoral de cada um dos candidatos, baseado nas alianças partidárias e no tamanho de cada bancada no Congresso.

  • Até o futebol?

    O Globo, em 11/07/2014

    O governo petista chegou à conclusão de que é preciso estatizar o futebol brasileiro para que ele volte a ser competitivo, uma ideia estapafúrdia que o coloca em pé de igualdade com o governo da Nigéria, onde o presidente Goodluck Jonathan demitiu todos os dirigentes da CBF de lá devido à eliminação da sua seleção nas oitavas de final do Mundial.

  • Fichas Sujas

    O Globo, em 10/07/2014

    A judicialização da política trouxe nos últimos dias notícias nada alvissareiras, com a Justiça sendo usada de variadas maneiras para manter na vida pública políticos que a desonraram. Num dos casos, o do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, há filmes comprovando o recebimento de propinas.

  • O Mineirazo e Dilma

    O Globo, em 09/07/2014

    Assim como Dilma não faz gol, nem defende pênalti, também não escala o time. Por isso, nada tem a ver com o vexame protagonizado pela seleção brasileira na tarde de ontem do Mineirão. Mais uma vez, porém, foi xingada por parte da torcida presente ao estádio, em igualdades de condições com Felipão e Fred.

  • Alhos com bugalhos

    O Globo, em 07/07/2014

    O sucesso da Copa do Mundo está subindo à cabeça da presidente Dilma, que agora mistura alhos com bugalhos para dizer que, da mesma maneira que “os pessimistas” erraram ao prever problemas que não aconteceram no campeonato de futebol, também errarão ao serem pessimistas em relação ao crescimento da economia brasileira neste ano eleitoral.

  • Gastança eleitoral

    O Globo, em 06/07/2014

    A divulgação do montante que os candidatos à presidência da República e aos governos estaduais estimam gastar traz de volta a discussão do financiamento das campanhas eleitorais que começou oficialmente. Aumentando a sensação desagradável, os gastos somam-se à verdadeira balburdia das siglas partidárias, a revelar que já não existem mais partidos nem programas a serem seguidos, mas apenas interesses de grupos ou individuais que transformaram as eleições em disputas mais econômicas que programáticas.

  • Trégua da Copa

    O Globo, em 05/07/2014

    Mesmo sendo “o país do futebol”, os resultados das Copas do Mundo nunca influenciaram as eleições para presidente da República, que de quatro em quatro anos coincidem com os campeonatos desde 1994. Sendo este ano realizado no Brasil, sabia-se que desta vez seria um pouco diferente, pelo impacto do resultado dos jogos no ânimo dos brasileiros, e também pela organização do campeonato em si.

  • Momento bom

    O Globo, em 04/07/2014

    O momento captado pela pesquisa Datafolha divulgada ontem é bom para a presidente Dilma, que subiu quatro pontos percentuais e manteve a liderança na corrida presidencial, mas a situação prospectiva é ruim: há um mês, Dilma tinha 34% contra 32% de todos os seus rivais somados. Agora, há um empate: Dilma 38% a 38%.

  • Baixa política

    O Globo, em 03/07/2014

    A reviravolta da reviravolta da bancada do PTB, que se rebelou contra a decisão da Executiva Nacional de apoiar a candidatura do senador Aécio Neves à presidência da República e declarou voto em Dilma Rousseff, é mais uma faceta dessa farsa em que se transformou o jogo partidário brasileiro.

  • Plano B?

    O Globo, em 02/07/2014

    A candidatura de Paulo Skaf a governador de São Paulo corre o risco de perder a singularidade de representar uma terceira via entre PT e PSDB. Não vimos, por enquanto, o próprio candidato assumir a ligação que o PT está querendo forçar, e para que mantenha o viço que o levou a ter 20% da preferência do eleitorado ele terá que esclarecer essa questão o mais rápido possível.

  • Café com leite

    O Globo, em 01/07/2014

    Em nenhuma das últimas três eleições presidenciais que perdeu para o PT o PSDB conseguiu uma unidade formal como a que desaguou na escolha, ontem, do senador Aloysio Nunes Ferreira para compor como vice a chapa do candidato tucano Aécio Neves.

  • O fator Paulo Skaf

    O Globo, em 29/06/2014

    A eleição de São Paulo está produzindo um fato político que pode ser determinante na disputa pela presidência da República sem que seu principal personagem, o candidato do PMDB ao governo Paulo Skaf tenha movido uma palha para que ele se produzisse. Falo da ajuda que sua coligação partidária, fortalecida na última hora pela adesão do PSD de Gilberto Kassab, pode dar à candidatura da presidente Dilma Rousseff à presidência. 

  • Bacanal na Justiça

    O Globo, em 28/06/2014

    A “bacanal partidária” que está em curso provocará efeitos colaterais que levarão esta eleição inevitavelmente aos tribunais. Todas as coligações heterodoxas que estão sendo feitas pelo país, e continuarão a ser anunciadas até a próxima segunda-feira, prazo fatal para as definições, embutem doses de traições partidárias que poderão ser impedidas de ter vantagem prática se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entender que as coligações nacionais têm valor mais alto do que as regionais, impedindo, como querem parcelas do PT, que partidos dissidentes usem seus tempos de propaganda eleitoral nos estados em favor dos candidatos oposicionistas.

  • As dores da Tunísia

    O Globo, em 11/01/2014

    Ontem pela manhã, no hall do hotel Eastin, aqui em Kuala Lumpur, uma tunisiana parecia particularmente feliz com as notícias de seu país, embora cautelosa sobre as consequências. A escritora Hélé Béji, uma das principais intelectuais da Tunísia, fundadora do Colégio Internacional de Túnis, fizera uma palestra angustiada no dia anterior, na Universidade Malaya, dando um panorama sombrio do que acontecia em seu país desde que um jovem vendedor ambulante de frutas e verduras se imolou em praça pública, em protesto contra os desmandos das autoridades, desencadeando o que ficou conhecido como “Primavera Árabe".