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Artigos

  • As razões do rito

    O Globo, em 19/12/2015

    A decisão do plenário do STF foi uma surpresa para mim e certamente para o ministro Edson Fachin, que baseou seu voto num consenso que supostamente haveria no plenário, tanto que mudou muito do que já havia anunciado logo que deu a liminar suspendendo o processo em andamento na Câmara.

  • Pedras no caminho

    O Globo, em 18/12/2015

    As decisões que o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) tomou ontem trazem um alívio momentâneo para a presidente Dilma, que vê aumentarem suas chances políticas de barrar o processo de impeachment, que, mantido o parecer do relator Edson Fachin, estaria muito facilitado. O STF colocou, sem dúvida, pedras no caminho do impeachment, que parecia livre. Mas também retirou a possibilidade de o processo ser acusado de golpista. 

  • Caminho livre

    O Globo, em 17/12/2015

    O dia de ontem adicionou dois dados fundamentais ao caminho do impeachment da presidente Dilma, o relatório do ministro Luiz Edson Fachin, que deve ser aprovado quase que por unanimidade hoje, e o rebaixamento da avaliação do Brasil pela agência de risco Fitch. O STF está dando a chancela democrática e legal ao instituto do impeachment, o que transforma em reles artifício do debate político a acusação de que se trata de um golpe

  • Os limites da lei

    O Globo, em 16/12/2015

    “Até onde vocês vão?”, perguntou um deputado a um Procurador da Operação Lava-Jato, quase como o admoestando. O Procurador respondeu na bucha: “Vamos até onde vocês foram”.

  • O rito do impeachment

    O Globo, em 15/12/2015

    Tudo indica que o Supremo Tribunal Federal vai adotar o rito já utilizado para o impeachment do então presidente Fernando Collor em 1992 para o caso presente, definição a ser tomada amanhã, o que parece razoável diante da experiência que já temos do assunto. Na ocasião, houve também a judicialização da questão do Supremo.

  • O fortalecimento do Legislativo

    O Globo, em 13/12/2015

    O cientista político francês Maurice Duverger, grande teórico do tema, definiu o semipresidencialismo como o regime que reúne um presidente da República eleito por sufrágio universal e dotado de notáveis poderes, e um primeiro-ministro e um gabinete responsáveis perante o parlamento.

  • A busca da estabilidade

    O Globo, em 12/12/2015

    Ao propor o “semiparlamentarismo” como sistema alternativo ao presidencialismo atual, o vice-presidente Michel Temer entrou na discussão aberta pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Marcus Vinicius Coêlho que, na coluna de ontem, anunciou a disposição de abrir contatos políticos em defesa do “semipresidencialismo”.

  • Uma saída para a crise

    O Globo, em 11/12/2015

    O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado Coêlho está planejando uma série de contatos políticos, a começar de hoje, com lideranças do governo e da oposição, para defender a necessidade de se adotar no Brasil o sistema presidencialista francês, uma República democrática semipresidencialista.

  • Judicialização extrema

    O Globo, em 10/12/2015

    A judicialização do processo político está tão exacerbada que os partidos estão recorrendo ao Supremo Tribunal Federal até mesmo para conseguir vagas na Comissão do impeachment. 

  • Vento contra Dilma

    O Globo, em 09/12/2015

    É provável que a essa altura o Palácio do Planalto já não conte mais nem com os 199 votos que apoiaram a chapa oficial derrotada no plenário da Câmara ontem. À medida que os ventos sopram a favor do impeachment, a tendência é o governismo ir se desidratando.

  • Começou a disputa

    O Globo, em 08/12/2015

    A partir da disputa para formar a Comissão da Câmara que analisará o pedido de impeachment da presidente Dilma teremos condições de verificar o balanço das forças políticas em jogo.

  • Uma luta política

    O Globo, em 06/12/2015

    O debate sobre o impeachment da presidente Dilma está pleno de imprecisões históricas e argumentos políticos que só podem ser aceitos pelos ingênuos ou os de má-fé. Dizer que se trata de um golpe perpetrado pelo PSDB, que não se conforma com a derrota nas urnas em 2014, é aceitável na luta política, mas é inacreditável que alguém de boa-fé acredite nisso.

  • O PMDB se move

    O Globo, em 05/12/2015

    A decisão do ministro Eliseu Padilha de se demitir “num gesto político”, que pode ser seguido por outros ministros do PMDB ligados ao vice-presidente Michel Temer, abre uma nova trilha na disputa política pelo impeachment da presidente Dilma.

  • Politicagem

    O Globo, em 04/12/2015

    Mais uma vez o governo tenta manipular a sociedade distorcendo os fatos para se safar do processo de impeachment da residente Dilma. Atribui ao vice-presidente Michel Temer conceitos que não emitiu sobre a improcedência do impeachment, obrigando-o a desmentir o Palácio do Planalto. 

  • Fato novo consumado

    O Globo, em 03/12/2015

    Em política, há apenas dois fatos determinantes: o fato novo e o fato consumado. O fato político novo do impeachment está consumado, não importa se quem o desencadeou foi um presidente da Câmara sem credibilidade.