O fim do auxílio emergencial terá um impacto político grande para o presidente Bolsonaro, com consequências sociais graves. Já temos 14 milhões de desempregados, com mais os três milhões que deixarão de receber o auxílio, teremos em janeiro uma situação social muito delicada no país. Com a economia que não sai do lugar e a inflação aumentando, chegamos a uma combinação explosiva. E o problema é maior porque o governo está quebrado, não tem condições de manter o equilíbrio fiscal e voltar a pagar o auxílio emergencial, sem quebrar o teto de gastos. A pandemia não acaba, aumenta o número de mortes e de infectados e o governo está atrasadíssimo com a vacina. Ainda não entendeu que a vacinação massiva da população é que dará condição à economia de retomar um patamar de crescimento.