Mais uma vez, a Academia Brasileira de Letras detalhou o mundo de Guimarães Rosa na terceira edição do Ciclo de Conferências 2008.
Sob a coordenação do Acadêmico Antonio Carlos Secchin, o palestrante convidado foi o escritor Per Johns. Ganhador do Prêmio Jabuti com "As aves de Cassandra" (1991), Johns buscou na novela Cara-de-Bronze o "quem das coisas" através da viagem do personagem Vaqueiro Grivo.
O evento encontra-se disponível em vídeo e fotografia para consulta no Arquivo Múcio Leão.
Saiba mais:
Per Johns
Ficcionista, ensaísta, tradutor. Nascido no Rio de Janeiro, de pais dinamarqueses, em 7/12/33. Formou-se em Direito, mas nunca exerceu a profissão. Trabalhou em empresas industriais, comerciais e de serviços, tendo vivido em São Paulo de 1962 a 1970. Foi cônsul da Dinamarca no Rio de Janeiro de 1978 a 1990.
Como crítico literário colaborou, entre outros órgãos da imprensa, em O Globo (regularmente de 1977 a 1981), Jornal do Brasil e O Estado de S. Paulo. Aulas e conferências de literatura brasileira nas Universidades de Aarhus, Copenhague e Odense, na Dinamarca, no período de 1991 a 1997.
Estreou na literatura com o romance A revolução de Deus (1977). Teve quatro de seus livros traduzidos para o dinamarquês, com boa acolhida, além de contos traduzidos para o norueguês e italiano.
Prêmio Jabuti com As aves de Cassandra - Romance indicado (1991), em 2006, seu livro Dioniso crucificado foi premiado pela Academia Brasileira de Letras, na categoria Ensaio, Crítica e História Literária. É membro do PEN Clube.
A bibliografia de Per Johns compreende ainda A revolução de Deus (Nórdica, 1977), Morte na rodovia Galileo Galilei (Civilização Brasileira, 1978), Cemitérios marinhos às vezes são festivos (Topbooks, 1995), Navegante de opereta (Record, 1998), Sonâmbulos, amotinados, predadores (Nórdica, 1980), Literatura brasileira: alguns enfoques (Ensaio em dinamarquês, Ed. Gad, Copenhague, 1985), além das traduções Hans Christian Andersen (Vários contos para a Editora Kuarup), Karen Blixen (Isak Dinesen), Henrik Stangerup, Ingmar Bergman e Panorama da Literatura Dinamarquesa (Ed. Nórdica,1981).
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09/06/2008 - Atualizada em 08/06/2008