Em 2008, o Brasil e a Academia Brasileira de Letras lembrarão o centenário de morte do autor de clássicos como Memórias Póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro.
O "Ano Nacional Machado de Assis" terá uma série de comemorações em todo país. E na ABL, considerada a "Casa de Machado", os preparativos para as homenagens ao fundador e primeiro presidente já começaram.
No dia 28, em Brasília, o acadêmico Marcos Vinicios Vilaça, presidente da instituição, e o ministro da Cultura, Gilberto Gil, assinaram um convênio que irá contemplar diversos projetos. Entre eles, a publicação das obras completas do "Bruxo do Cosme Velho" em versões populares.
Machado, eterno e dominante
Desde o início do ano, a Academia presta homenagem ao escritor. A acadêmica Nélida Piñon inaugurou o primeiro Ciclo de Conferências analisando o universo literário machadiano.
Em Londres, o presidente da ABL participou da Semana Machado de Assis. Em artigo publicado no Jornal do Brasil, Marcos Vilaça afirmou que é "o maior dos escritores brasileiros - cujo humor de estilo britânico tem sido, aliás, sempre recordado".
Em outubro, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou o projeto do também acadêmico e senador Marco Maciel que instituiu o ano 2008 como "Ano Nacional Machado de Assis".
Recentemente, a reabertura da Sala José de Alencar, da ABL, contou com a apresentação de um recital que envolveu poesias de Machado de Assis.
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26/11/2007 - Atualizada em 26/11/2007