A Academia Pernambucana de Letras celebrou os 80 anos de vida do Acadêmico Marcos Vilaça, presidente de honra da APL, no dia 10 de junho, às 16h. Vilaça tem uma longa trajetória dedicada à cultura brasileira.
A cerimônia contou com a apresentação do Coral do Colégio Santa Maria e de um quarteto de clarinetes. Entre os presentes, destacou-se a Acadêmica Marly Motta, viúva do poeta e escritor Mauro Motta, que aos 93 anos fez questão de prestigiar Marcos Vilaça.
"Ele dedicou a vida à Cultura, e por onde passou deixou a marca da eficiência e da objetividade. Mas dentre as diversas atividades que ele exerceu, gosto de destacar sua importância para esta Casa", afirmou, por sua vez, a presidente da APL, Margarida Cantarelli. "Falo nos dois sentidos. Ele foi importante porque conseguiu dar visibilidade à Instituição como presidente. E em relação ao imóvel, ele atuou junto ao governo do Estado para conseguir a doação deste espaço para a Academia na década de 1960. Na sequência, ele e Maria do Carmo Vilaça conseguiram doações de objetos para decorar o espaço de forma adequada", relembrou.
Indagado sobre sua atuação, Marcos Vilaça é modesto. "Não fiz nada. Pernambuco é que me deu as motivações", declarou. Uma das características mais marcantes de suas gestões diante da Academia Brasileira de Letras foi a abertura a intelectuais que não são do meio literário, bem como aos vários setores da sociedade. "Tem que haver, sim, integração. Não podemos ficar isolados do mundo, sem contato, sem convivência. Nós não nos bastamos", resumiu.
19/06/2019