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Acadêmica e escritora Ana Maria Machado ganha o Prêmio FNLIJ de 2016, na categoria Reconto Hors-concours

 

A Acadêmica e escritora Ana Maria Machado, Primeira-Secretária da ABL, ganhou o Prêmio FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil) de 2016 (para obras publicadas em 2015), na categoria Reconto Hors-concours, com o livro Histórias Russas, ilustrado por Laurent Cardon e editado pela FTD.

O resultado foi divulgado na segunda-feira, dia 9 de maio, e a cerimônia de entrega foi na abertura do Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens, de 8 a 19 de junho, no Centro de Convenções Sul América, Avenida Paulo de Frontin 1, Cidade Nova, Rio de Janeiro. No dia 12, quinta-feira, às 16 horas, a escritora participou de uma conversa com leitores jovens e adultos.

Saiba mais:

Ana Maria Machado foi Presidente da Academia Brasileira de Letras nos anos 2012 e 2013. Considerada pela crítica como uma das mais completas e versáteis escritoras brasileiras contemporâneas, ocupa, desde 2003, a Cadeira número 1 da ABL. Ganhou, em 2001, o mais importante prêmio literário nacional – o Machado de Assis, outorgado pela ABL, pelo conjunto de sua obra como romancista, ensaísta e autora de livros infanto-juvenis. Um ano antes, recebera do IBBY (International Board on Books for the Youth) a Medalha Hans Christian Andersen, considerado o Nobel da Literatura Infantil, por ser o mais alto prêmio internacional do gênero, conferido a cada dois anos a um escritor, pelo conjunto da obra. Entre os mais recentes, ganhou, em 2010, o Prêmio Cultura do Rio de Janeiro e o Prêmio Príncipe Claus, da Holanda.

Carioca, Ana Maria Machado começou como pintora, tendo estudado no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e no de Nova Iorque. Participou de diversas exposições individuais e coletivas. Após se formar em Letras Neolatinas, estudou com Roland Barthes, sob cuja orientação fez sua tese de pós-graduação na Ecole Pratique des Hautes Etudes, em Paris – onde também lecionou na Sorbonne em 1970/1971. Deu aulas na Faculdade de Letras e na Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi professora visitante na Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, e em Oxford.

Como jornalista, trabalhou em Paris e Londres, além de em vários jornais e revistas no Brasil (Correio da Manhã, Jornal do Brasil, O Globo, Isto É). Fez parte do conselho da ABI e da diretoria do Sindicato de Escritores do Rio de Janeiro. Em 2005, foi uma das 50 mulheres latino-americanas indicadas ao Premio Nobel da Paz pela organização 1000 Peace Women Across the Globe.

09/05/2016