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Academia Brasileira de Letras quer qualidade na educação

 

Manoela Frade

Rio de Janeiro – A Academia Brasileira de Letras (ABL) quer unir esforços ao MEC para a melhoria da qualidade da educação. O ministro, Fernando Haddad, recebeu dos acadêmicos uma série de sugestões para elevar a qualidade do ensino nesta sexta-feira, 7. Entre elas, medidas para melhorar o desempenho dos estudantes em avaliações de leitura e a proposta de reintrodução do ensino de literatura no currículo obrigatório do ensino médio.

Haddad foi homenageado com uma placa comemorativa dos 110 anos da academia que traz as impressões digitais de 290 acadêmicos que fazem parte da história da instituição. Ele também recebeu um dicionário da ABL direcionado a alunos de escolas públicas.

Ele conversou com os acadêmicos a respeito da situação educacional do país. Segundo o filólogo Evanildo Bechara, a ABL concorda com o ministério sobre a formação dos professores, que deve ser preocupação constante nas políticas educacionais.

O ex-ministro da Educação Eduardo Portella (entre 1979 e 1980) elogiou o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Para o acadêmico, não há prioridade na educação. “A educação é ela mesma a prioridade”, diz. O maior ganho do plano, segundo Portella, é a montagem de uma rede de diálogo em torno da educação, que deve ser tratada de forma sistêmica.

O PDE foi embasado em exemplos bem-sucedidos da experiência internacional, como os sistemas do Chile e da Coréia, e resultado de discussão ampla com vários setores da sociedade. Segundo o ministro, ele pode transformar a realidade da escola. O diálogo ainda está aberto para aperfeiçoamento do plano, afirmou Haddad, que garantiu analisar as considerações feitas pela ABL. “É preciso continuidade”, diz. “Se nós não cuidarmos do nosso sistema, vamos colher os frutos do descaso”.

Portal do Ministério da Educação

12/12/2007 - Atualizada em 12/12/2007