A Academia Brasileira de Letras, em parceria com o Corpo de Fuzileiros Navais, entregou o "Prêmio ABL / CFN Rachel de Queiroz - Fuzileiros Navais", no dia 26 de novembro, no Teatro R. Magalhães Jr., para a melhor crônica dentre os estudantes do 8º ou 9º ano do ensino fundamental inscritos, cujo vencedor recebeu como prêmio um diploma emitido pela ABL/CFN, um notebook para uso próprio e um para o Professor Orientador, assim como dois computadores para a escola. Os outros nove estudantes participantes receberam um diploma.
Apoiado pela segunda vez pela ABL, A cerimônia de premiação do II Concurso de Crônica ABL/CFN Rachel de Queiroz contou com a presença das mais altas autoridades da Marinha e de um público que lotou o teatro para o evento. Compondo a mesa, estiveram presentes o Presidente da ABL, Cícero Sandroni, o Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, Almirante-de-Esquadra (FN) Alvaro Augusto Dias Monteiro, o Secretário-Geral da Academia Brasileira de Letras, Ivan Junqueira, o Comandante do Pessoal de Fuzileiros Navais, Vice-Almirante (FN) Marco Antonio Corrêa Guimarães, o Acadêmico Domício Proença Filho.
Dr. Cícero Sandron pronunciou discurso enaltecendo a iniciativa da Marinha pelo estímulo à cultura e à educação do País, quando vivenciamos o estabelecimento do acordo de unificação da língua portuguesa, ressaltou que “um país sem cultura é um país pobre”, e finalizou homenageando Rachel de Queiroz.
Rachel de Queiroz se tornou madrinha dos fuzileiros navais na época em que morou na Ilha do Governador (zona norte) do Rio e os fuzileiros sempre gostam de lembrar a seguinte frase da escritora: “Quando se houverem acabado os soldados no mundo, quando reinar a paz absoluta, que fiquem pelo menos os fuzileiros, como exemplo de tudo de belo e fascinante que eles foram.”
O concurso teve seus trabalhos redigidos com os seguintes temas:“Corpo de Fuzileiros Navais na História do Brasil”; “Rachel de Queiroz e o Corpo de Fuzileiros Navais”; “As Bandas do Corpo de Fuzileiros Navais: sua presença comunitária”; “A ação cultural do Corpo de Fuzileiros Navais”; e “O Corpo de Fuzileiros Navais e as Missões de Paz”.
André Nogueira, aluno de Sandra Sant’Anna, do Colégio Santo Agostinho, foi o premiado, pela crônica “Fuzileiro Bruno”. Esteve também presente no ato de entrega da premiação o diretor do colégio, o Frei Jesus Florencio Izaguirre Roitegui.
Os outros alunos premiados com o diploma foram:
- Claudia Calheiros Uchoa, aluna de Anick Silva Elias, do Colégio Cruzeiro, pela crônica “Desabafo”;
- Daiana Cristina Santiago da Silva, aluna de Ângela Marina Bravin dos Santos, da Escola Municipal Joaquim da Silva Gomes, pela crônica “Enterro de Anjo”;
- Larissa Soares Camarinha, aluna de Tânia Maria Vidal Chaves Carvalho, do Colégio Imaculada Conceição, pela crônica “Eu...Fuzileiro naval em missão de paz?”;
- Heitor de Almeida Menezes, aluno de Cristiane Coelho Araújo da Silva, pela crônica “Eu, um fuzileiro naval?”;
- Camilly Teixeira Arruda, aluna de Viviane da Fonseca Moura Fontes, do Colégio Brigadeiro Newton Braga, pela crônica “Memórias de paz”;
- Bruna Lourenço Laport, aluna de Marcos A. Silva, do Colégio Elza Campos, pela crônica “O Corpo de Fuzileiros Navais e as missões de paz”;
- Kaique Andrade dos Santos, aluno de André Joaquim Viana, da Escola Municipal Silveira Sampaio, pela crônica “O Corpo de Fuzileiros Navais na história do Brasil”;
- Yasmin Carvalho Guerreiro Lima, aluna de Liana Coutinho,do Colégio Alfa Cem, pela crônica “Paz na Terra aos homens (do mar) de boa vontade”;
- Beatriz Pego Damasceno, aluna de Jesen Batista dos Santos Júnior, do Colégio Pedro II, pela crônica “Uma vida em duas páginas”.
Após a entrega dos prêmios, foi realizado o lançamento da 27ª edição da revista O Anfíbio, a mais antiga e principal publicação do Corpo dos Fuzileiros Navais, editada desde 1939. O Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais entregou um exemplar da revista ao Presidente da ABL e ao Almirante de Esquadra (FN) Carlos de Albuquerque, decano dos Comandantes-Gerais do CFN, protagonista do Projeto Memória.
Atualmente, a revista O Anfíbio destina-se a divulgar a doutrina anfíbia, o moderno emprego de forças de fuzileiros navais, difundira história e suas tradições, bem como constituir-se em foro para debate de idéias que estimulem o aperfeiçoamento técnico. Também foi distribuído para os professores o livro Os Fuzileiros Navais na História do Brasil, de Alba Carneiro Bielinski, sobre a história do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), que tem início com a chegada da Família Real Portuguesa ao Rio de Janeiro.
27/11/2009
26/11/2009 - Atualizada em 26/11/2009