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Choro brasileiro é homenageado na série MPB na ABL

 

A Academia Brasileira de Letras dará prosseguimento à série “MPB na ABL” homenageando o choro brasileiro – “a verdadeira essência, a alma da música brasileira”, no dizer categorizado de Heitor Villa-Lobos –, com a apresentação do espetáculo Dois Amigos no Choro, de  autênticos mestres do gênero: o bandolinista Joel Nascimento, considerado pela crítica o legítimo sucessor de Jacob do Bandolim, e o violonista Josimar Carneiro, instrumentista e um dos arranjadores do Grupo Água de Moringa. O evento acontecerá dia 14 de outubro, às 12h30, no Teatro R. Magalhães Jr.

Um tornou-se sinônimo do instrumento; outro é um dos mais talentosos músicos contemporâneos. Ambos somam um bom bocado da música instrumental brasileira - Joel Nascimento e Josimar Carneiro.  Ao bandolim e ao violão mostrarão, no espetáculo Dois Amigos no Choro, novos arranjos para músicas que se tornaram clássicas da canção brasileira, particularmente do choro. E mais, com esta formação inovadora, um duo exclusivamente de cordas, mostram estilos e arranjos absolutamente diferentes em relação aos conjuntos tradicionais do choro. 

Além do espetáculo, Joel vai comemorar seu aniversário também neste show, a ser realizado um dia imediatamente após ao seu nascimento, que também marcará seus 40 anos de carreira. "É uma honra e alegria poder participar desta série na Academia Brasileira de Letras", afirmou. "E ao lado de um grande violonista, como o Josimar Carneiro. Aliás, sempre estive muito bem acompanhado, pois foi lançado recentemente um CD que gravei ao lado de outro grande músico, bandolinista como eu, Hamilton Holanda".

Josimar Carneiro, por seu lado, não poupa elogios ao companheiro que considera uma de sus principais referências musicais.  Violonista e um dos arranjadores do conjunto Água de Moringa, do qual participa desde a sua fundação, em 1989, é Mestre em Música Brasileira, professor de Arranjo da UNIRio.  Em suas atividades musicais destaca-se, também, a direção musical de vários espetáculos, valendo citar O musical dos musicais (2003), de Stela Miranda; Geraldo Pereira - um escurinho brasileiro (2004), de Ricardo Hofstetter; Divina Elizeth, de João Falcão, e Tom e Vinícius, de Daniela Pereira de Carvalho e Eucanaã Ferras, ambos no período 2008-2009.

O evento terá entrada franca.

Saiba mais

Um roteiro de obras-primas
             
Joel Nascimento e Josimar Carneiro, afinadíssimos tanto nos arranjos quanto na escolha do repertório, listaram clássicos da canção brasileira, alguns choros pouco conhecidos, como Sorriso de Marilene, de Pixinguinha, e uma canção de Agustin Barríos (Choro da saudade).  Barrios,  compositor e violonista paraguaio, para muitos, está ao lado de nomes como Segovia, João Pernambuco, Cáceres e Villa-Lobos, pela excelência técnica e rara sensibilidade como violonista, compositor e improvisador. 
           
No espetáculo, e em rigorosa ordem de apresentação, novos arranjos e interpretações de alto nível para Odeon (Ernesto Nazareth - Vinícius de Moraes), Sorriso de cristal (Luiz Americano), Santa Morena (Jacob do Bandolim), Lamentos (Pixinguinha - Vinícius de Moraes), Diabinho maluco (Jacob do Bandolim), Sorriso de Marilene (Pixinguinha), Choro da saudade (Agustin Barríos), Tristeza de um violão (Garoto), Chega de saudade (Tom Jobim - Vinícius de Moraes), Wave (Tom Jobim), Noites cariocas (Jacob do Bandolim), Sensível (Pixinguinha), Brejeiro (Ernesto Nazareh), Ecos (Joel Nascimento) e Apanhei-te, cavaquinho (Ernesto Nazareth).

13/10/2009

13/10/2009 - Atualizada em 12/10/2009