Na tarde de terça-feira (12), a Academia Brasileira de Letras assinou convênio de cooperação científica e cultural com a Academia della Crusca, a mais antiga instituição européia dedicada aos estudos lingüísticos.
A cerimônia realizada na ABL contou com a participação do presidente da Casa, Marcos Vinicios Vilaça, Cícero Sandroni, presidente eleito, Antonio Carlos Secchin e Domício Proença Filho. Ao lado dos acadêmicos, o cônsul da Itália no Brasil, Massimo Bellelli, e o editor Paulo Rocco.
Bellelli fez questão de registrar que "esta é a primeira vez em sua história que a Della Crusca - de que o Imperador D. Pedro II foi membro - se abre à América Latina, por reconhecer na Academia Brasileira de Letras instituição habilitada a dar conseqüência a um projeto de excelência no campo do intercâmbio cultural".
O presidente Marcos Vilaça ressaltou a necessidade de que sejam formadas as comissões bilaterais que, já no princípio de 2008, comecem a elaborar os projetos conjuntos.
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Através de vídeos gravados, o presidente da Academia italiana, Francesco Sabatini, expressou que "no atual momento histórico, caracterizado por uma evidente aceleração das transformações culturais que dizem respeito a todos os âmbitos da nossa consciência civil, e interessam de uma forma especial à escola e à universidade, as grandes academias constituem ponto de referência essencial para todos aqueles que querem orientar-se no presente e planejar o futuro".
A Academia della Crusca
Fundada em 1580, a instituição constitui o principal ponto de referência para os estudos sobre a língua, filologia e literatura italiana.
Através de Centros especializados e em regime de colaboração com as universidades, sua atividade visa apoiar os estudos científicos e a formação de novos pesquisadores em lingüística e filologia italiana.
12/12/2007
12/12/2007 - Atualizada em 12/12/2007