A Academia Brasileira de Letras inaugurou na quinta-feira (31/5), a exposição “Palavras sem fronteiras – Mídias Convergentes” baseada no livro "Palavras sem fronteiras", do acadêmico Sergio Corrêa da Costa (falecido em 2005).
A homenagem ao diplomata veio através de uma programação multimídia que conta com o apoio da embaixatriz Michèle Corrêa da Costa. A exposição poderá ser vista pelo público até 20 de julho, na Biblioteca Rodolfo Garcia.
A obra do acadêmico tem o prefácio de Maurice Druon e apresenta em suas mais de 800 páginas, o resultado de uma pesquisa lingüística sobre vocábulos de uso internacional. O livro foi editado na França pelas Éditions du Rocher, em 1999 – ano em que ganhou o Grand Prix do Institut de France. No Brasil, foi publicado no ano 2000 pela Record.
As faces dinâmicas de “Palavras sem fronteiras – Mídias Convergentes”
Dividida em três partes, a múltipla exposição dá vida física ao livro, permitindo ao visitante um mergulho no rico mundo das palavras empregadas internacionalmente.
Duas telas de 42 polegadas estão logo no hall da Biblioteca. Uma delas com imagens referentes à vida do autor, com dados biográficos e fotos, e a outra sobre o próprio livro “Palavras sem fronteiras”, sua capa, suas páginas, seu conteúdo, ensaios, análises, palavras e citações.
Nada é estático ou parado. Até mesmo as fotos de Sergio Corrêa da Costa ao lado das várias personalidades nacionais e internacionais adquirem movimento e animação nas mãos da artista gráfica Mary Paz Guillén.
Intercâmbio de idéias ao vivo
No dia 4 de junho, foi realizada uma vídeo-conferência entre acadêmicos brasileiros e lingüistas, e especialistas franceses conectados ao vivo em Paris. O lado brasileiro da conversa-debate sobre as artes e artimanhas da obra do diplomata ficou sob a coordenação do acadêmico e filólogo Evanildo Bechara. Henriette Walter, lingüista francesa e diretora do Laboratório de Fonologia da Universidade de Paris (Sorbonne), foi responsável pela parte francesa.
31/05/2007 - Atualizada em 30/05/2007