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O futuro virando presente

 

Daqui por diante - e por algumas centenas de anos - o Universo vai ajudar os guerreiros da luz, e boicotar os preconceituosos.

A energia da Terra precisa ser renovada.

As ideias novas precisam de espaço.

O corpo e a alma precisam de novos desafios.

O futuro virou presente, e todos os sonhos - exceto os que envolvem preconceitos - terão chance de se manifestar.

O que for importante ficará; o que for inútil desaparecerá. Por isso, quando vê muita gente dando opinião sobre como deve agir ou se comportar, o guerreiro ignora qualquer crítica, entendendo que sua missão na Terra não lhe dá tempo de ficar explicando tudo o que faz.

Evita também manifestar-se sobre o comportamento alheio: para ter fé em seu próprio caminho, não precisa provar que o caminho do outro está errado. Quem age assim, não confia nos próprios passos.

Combatendo a injustiça

Diz T. H. Huxley: "As consequências de nossas ações são espantalhos para os covardes, e raios de luz para os sábios. O mundo é o tabuleiro de xadrez. As peças são os gestos de nossa vida diária; as regras são as chamadas leis da natureza".

Apesar de estar concentrado naquilo que faz, o guerreiro da luz não olha a injustiça com indiferença. Sabe que tudo é uma coisa só, cada ação individual afeta todos os homens do planeta, e se vê alguma pessoa sendo vítima de ataques covardes, ele usa sua espada para colocar as coisas em ordem.

Mas, embora lute contra a opressão, em momento algum procura julgar o opressor. Cada um responderá por seus atos diante de Deus, e - por isso - uma vez cumprida a sua tarefa, o guerreiro não emite qualquer comentário. Um guerreiro da luz está no mundo para ajudar seus irmãos, e não para condenar o seu próximo.

Evitando o pessimismo

Para ajudar a renovar a energia da Terra, é preciso ter consciência que o pessimismo contagia. O derrotismo contagia. A desesperança contagia. As pessoas que têm sensibilidade suficiente para enxergar auras (vibrações energéticas que envolvem os seres vivos), percebem que - antes da doença física penetrar no corpo, parte da energia vital é drenada pelo cérebro aflito e preocupado. Tudo aquilo que colocarmos no dia de hoje, nos será devolvido de alguma maneira - num ciclo muito semelhante aquele que vemos na natureza.

Aceitando alguns erros

O filósofo alemão F. Nietzsche disse certa vez: "não vale a pena viver discutindo sobre tudo; faz parte da condição humana errar de vez em quando".

Entretanto, todos nós conhecemos pessoas que fazem absoluta questão de estarem certas nos menores detalhes. Nós mesmos, muitas vezes, nos incluímos nesta categoria: não nos permitimos errar. Tudo que conseguimos com esta atitude é o pavor de seguir adiante - porque certos passos exigem decisões novas, cujos resultados desconhecemos.

O medo de errar é a porta que nos tranca no castelo da mediocridade: se conseguirmos vencer este medo, estamos dando um passo importante em direção à nossa liberdade.

E sobretudo, tendo coragem

Para conseguirmos encarar de frente este novo momento da humanidade, para permitir que as ideias novas tenham espaço e que a energia da Terra seja renovada, é preciso coragem. Coragem para enfrentar os preconceitos. Coragem para ser justo. Coragem para entender que tudo aquilo que fazemos afeta a história do mundo. Coragem para dar passos em direção ao desconhecido, mesmo sabendo que vamos errar de vez em quando.

Deus já fez a sua parte, ao nos criar e nos colocar no mundo; agora Ele nos contempla com carinho, e pede que façamos a nossa.

Diário do Nordeste , 28/04/2018